Digitalização do sistema Zona Azul em São Paulo deve combater fraudes e pode ampliar aplicação de multas por estacionamento em local proibido.
O prazo para o fim da utilização dos tíquetes de papel terminaria nesta segunda-feira (21), mas a CET voltou atrás e as folhas continuam valendo até o dia 4 de dezembro.
Após a data, o pagamento pelas vagas só poderá ser feito por meio eletrônico, no aplicativo disponibilizado pela prefeitura, que está em operação desde julho.
O consultor de trânsito e transporte, Flamínio Fishman, disse que o fim dos talões facilitará a emissão de multas por agentes da CET.
“Com as folhas de Zona Azul colocadas no painel, o fiscal tem que verificar todos os detalhes. cada veículo vistoriado perde seu tempo. Com o aplicativo, o fiscal tem rendimento da sua atribuição de maneira mais eficiente”, explicou.Flamínio Fishman lembrou ainda que poucos motoristas baixaram o aplicativo e considera positiva a ampliação do prazo para o fim das folhas de papel.
O consultor de engenharia urbana e especialista em trânsito, Luiz Célio Botura, acredita que a digitalização abre caminho para a aplicação de multas a distância.
“Se tivéssemos um sistema e hoje é muito fácil um sitema geo-posicionado, a emissão da infração seria automática, sem precisar da presença do fiscal. Deveria ser automático, passa alguns minutos do tempo vencido, a emissão do auto da infração deveria ir automática”, defendeu.
Luiz Célio Botura afirmou também que, apesar dos avanços, o sistema eletrônico da Zona Azul ainda poderia ser aprimorado.
O motorista que ainda tiver os talões impressos poderá pedir a troca por créditos digitais, até o dia 30 de dezembro. A susbtitutição deve ser feita no prédio da regência comercial da CET, na Rua Senador Feijó, número 143, na Sé, região central de São Paulo.
O atendimento acontece das 8h às 17h e o valor das folhas de papel é depositado automaticamente no aplicativo.
*Informações do repórter Vitor Brown- Jovem Pan