Por Bolsonaro, deputados do PSL disputam excluir Paulo Freire da educação

0
200
Fachada do gabinete do deputado Heitor Freire (PSL-CE), que não quer Paulo Freire patrono da Educação (Evandro Éboli/VEJA)

Pelo menos dois deputados do partido querem atender sua vontade de tirar do educador título de Patrono da Educação, como manifestou ontem

Fachada do gabinete do deputado Heitor Freire (PSL-CE), que não quer Paulo Freire patrono da Educação (Evandro Éboli/VEJA)

Horas depois de Jair Bolsonaro declarar ontem que Paulo Freire não deve mais ser o patrono da Educação brasileira, uma obsessão de seu grupo político, a deputada Carolina de Toni (PSL-SC) apresentou projeto nesse sentido.

A parlamentar foi notícia dia desses por ter exibido o logotipo da Coca-Cola durante transmissão com Paulo Guedes na Câmara.

Mas talvez ela tenha chegado tarde. No início de abril, seu colega de partido, Heitor Freire – atenção para o sobrenome – protocolou proposta no mesmo sentido.

Esse deputado foi o que sugeriu a Bolsonaro criar uma Secretaria da ‘Desesquerdização’. E também decorou a fachada de seu gabinete com inscrições do tipo “comunistas, tremei!” e “Ustra vive”.