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Polícia prende 14 e encontra R$ 1 mi em dinheiro em operação contra PCC

Operação mobiliza mais de 500 agentes em dezenove cidades; batizada de Jiboia, objetivo da ação é ‘estrangular’ a facção criminosa

Gaeco deflagra operação com mais de 500 agentes para sufocar facção criminosa (Gaeco/Divulgação)

A Polícia Militar de São Paulo cumpre, nesta sexta-feira, 3, cinquenta mandados de prisão e trinta de busca e apreensão na Operação Jiboia, que mira coordenadores de facções criminosas de São Paulo, em especial do Primeiro Comando da Capital (PCC). O nome da operação é uma referência à cobra e representa o objetivo de “estrangular” a organização criminosa.

A ação desta sexta ocorre em dezenove cidades e envolve cerca de 500 policiais militares. Até o final da manhã, treze pessoas foram presas em flagrante e um adolescente foi apreendido. Os agentes encontraram 1 milhão de reais em dinheiro vivo, sete armas, quatro balanças utilizadas para pesar droga, anotações da facção, sete veículos e mais de cinquenta celulares.

A coordenação é do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP de São Paulo. Segundo o Gaeco, parte dos alvos de mandados de prisão são direcionados a integrantes do PCC que substituíram outros que foram presos nas atividades de rua. A ação do Gaeco foi planejada após a transferência de coordenadores da facção para presídios federais, realizada no início do ano.

Entre as funções dos nomes buscados pelos policiais, estão o cadastramento de armas, recolhimento de dinheiro, realização dos julgamentos dos “tribunais do crime”, além da coordenação de inteligência.

Os acusados tinham como função o cadastramento de armas, o recolhimento de dinheiro para a organização, a realização de julgamentos dos tribunais do crime, além da coordenação de inteligência. Os mandados foram cumpridos nas cidades de São Paulo, Guarujá, Bertioga, Campinas, Sorocaba, Tatuí, Itapetininga, Ribeirão Preto, Jaboticabal, Cravinhos, Matão, São José do Rio Preto, Jales, Fernandópolis, Votuporanga, Cardoso, Tanabi, Mirassol e Barretos.

Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, cuja pena é de três a oito anos de prisão, tráfico de drogas (cinco a 15 anos de pena), associação ao tráfico (três a dez anos de pena), sequestro e cárcere privado (dois a oito anos de pena) e lavagem de dinheiro (três a dez anos de pena).

(Com Agência Brasil)

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