Autoridades solicitaram um exame toxicológico para esclarecer morte
A Polícia Civil determinou a interrupção do velório da dentista assassinada em Araras (SP) e o retorno do corpo para o Instituto Médico Legal (IML) de Limeira a fim de que seja realizado um exame toxicológico.
O objetivo é descobrir se há muito gás carbônico na corrente sanguínea da vítima. Dessa forma, será possível identificar se ela morreu devido à fumaça ou asfixia causada por uma segunda pessoa.
Bruna Angleri, de 40 anos, foi encontrada carbonizada, na manhã desta quarta-feira (27), deitada em sua própria cama em uma casa localizada em Araras, interior de São Paulo. A cama era o único móvel que estava queimado no quarto.
Segundo o delegado Tabajara Zuliani dos Santos disse ao portal G1, a mulher foi “severamente agredida”. Seu rosto estava deformado com fraturas, e uma de suas costelas estava quebrada.
Ela foi encontrada pela mãe, que se deslocou até a casa da filha, preocupada, porque ela não estava respondendo às suas tentativas de contato.
O principal suspeito do crime é o ex-namorado de Bruna, que era alvo de uma medida protetiva que o impedia de se aproximar dela. Após a morte da dentista, ele foi interrogado e negou ser o responsável pelo crime. O homem também apresentou álibis que serão analisados.
Liberado, ele teve o celular apreendido. A polícia ainda considera prematuro expedir qualquer pedido de prisão no momento.