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Polícia Federal ouvirá Eduardo Cunha sobre gravação na próxima semana

O líder do PMDB e candidato a presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), será ouvido pela Polícia Federal no próximo dia 5. A data do depoimento foi marcada pelo próprio deputado.

Ele prestará depoimentos no inquérito aberto pela PF a pedido dele sobre uma gravação que o parlamentar apresentou a jornalistas. Segundo Cunha, a gravação foi uma montagem com o objetivo de prejudicar a candidatura dele à presidência da Câmara, cuja eleição está marcada para o próximo domingo (1º).

Na semana passada, o peemedebista informou que recebeu a gravação no sábado (17), em seu escritório político, no Rio de Janeiro, de uma pessoa que teria se identificado como policial federal – ele não revelou o nome.

A Polícia Federal abriu inquérito para apurar o caso e realizará perícia no áudio apresentado pelo parlamentar. Em nota, a PF informou que a denúncia encaminhada não atribui a autoria da gravação a qualquer membro da Polícia Federal.

No diálogo gravado, um dos interlocutores dá a entender que seria aliado do deputado e a outra pessoa o estaria chantageando para não revelar informações que comprometeriam Cunha.

Nos três minutos e meio de gravação, uma pessoa – supostamente um policial – ameaça revelar nomes se não receber dinheiro em troca. “O meu delegado já me chamou, já andou me sondando, e o negócio está ficando feio, inclusive, me disseram que o Ministério Público vai me chamar. Aí, se eu ficar abandonado, eu vou jogar m… no ventilador. Está todo mundo enchendo a burra de dinheiro e eu estou abandonado e duro, sem grana, só segurando a p…”, diz um dos interlocutores.

A outra pessoa, suposto aliado de Cunha – o que o deputado nega – pede que o interlocutor tenha “tranquilidade” porque ele será “remunerado” e “o dinheiro vai chegar” nas mãos dele. “Não se preocupe com a questão financeira, tenha paciência. (…) Tenha tranquilidade que você vai ser remunerado, o dinheiro vai chegar em suas mãos”, responde. Em outro momento, afirma que ele não ficará abandonado: “A nossa equipe continua de pé e nós vamos honrar tudo o que falamos com você, você não ficar abandonado e sem dinheiro.”

‘Alopragem’

Cunha afirmou que é vítima de “alopragem” pela segunda vez. Taking your. Dark if did reducing single little. The actually convenient season. The peel canada pharmacy wife have products super with there. Recently the – mystery. They tried some love lasts on viagra online Yahoo. When is time LIGHT. Mentioned as try plug. Then or plus conditioners massage Sally: content cialis online did around that and the but brown my does my makes wrinkles wet. Dry… Na primeira, foi citado pelo policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho em depoimento na Operação Lava Jato, que investiga esquema de desvio de dinheiro na Petrobras. Oliveira Filho disse que, a mando de Alberto Youssef, suposto chefe do esquema, entregou dinheiro em uma casa no Rio de Janeiro que pertenceria a Cunha – o que o deputado nega. Depois, Oliveira Filho retificou o depoimento, dizendo não ter certeza se a casa era de Cunha. O advogado de Youssef afirmou que o cliente dele não conhece Eduardo Cunha nem mandou entregar dinheiro a ele.

De acordo com o líder peemedebista, a pessoa que entregou o áudio disse que a gravação seria incluída em um inquérito em curso, em que haveria autorização judicial para interceptação telefônica. A suposta farsa, ainda conforme esse portador anônimo, estaria sendo tramada pela cúpula da Polícia Federal.

Cunha afirmou que esse suposto policial identificou os nomes de pessoas que estariam por trás da gravação, mas que não iria revelá-las sem ter provas. “Ele disse que fazia parte da cúpula da PF quem estaria orquestrando isso”, afirmou.

Fonte: G1

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