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Polícia encontra barco de Bruno Pereira e Dom Phillips no Amazonas

Além do casco da embarcação, foram encontrados um motor Yamaha 40 hp e quatro tambores que eram de propriedade do Bruno

(crédito: Polícia Federal/Reprodução)

A lancha em que o indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips navegavam no Amazônas, que estava desaparecida desde o dia em que a dupla sumiu, foi encontrada a 20 metros de profundidade, no Rio do Itacoaí nas proximidades da comunidade de Cachoeira, na noite deste domingo (19/6). A informação foi confirmada pelo comitê de crise, coordenado pela Polícia Federal que investiga o caso.

Segundo a Polícia Civil, a embarcação foi encontrada após cinco horas de buscas, a uma distância de 30m da margem do rio. A lancha estava com seis sacos de areia para imperir a flutuação. O local foi indicado por Jeferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha”, preso no sábado (18/6). Ele é um dos oito suspeitos de ter assassinado Bruno e Dom.

Além do casco da embarcação, foram encontrados um motor Yamaha 40 hp e quatro tambores que eram de propriedade do Bruno, sendo três em terra firme e um submerso. As evidências serão submetidas a perícia nos próximos dias para ajudar a elucidar o crime.

Também neste domingo, a polícia identificou mais cinco suspeitos de participação na ocultação dos cadáveres. Segundo o Comitê de Crise, coordenado pela Polícia Federal do Amazonas, os suspeitos foram localizados e ouvidos pelos agentes que atuam na operação, mas estão respondendo em liberdade.

Os nomes não foram divulgados, mas até o momento oito pessoas já têm envolvimento no caso. Os suspeitos devem ser indiciados pelo crime de ocultação de cadáver e vão responder às acusações em liberdade, devido ao crime prever uma pena inferior a quatro anos de prisão. “As investigações continuam no sentido de esclarecer todas as circunstâncias, os motivos e os envolvidos no caso”, disse em nota a PF.

Três dos suspeitos estão presos: Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado; Oseney da Costa Oliveira, o Dos Santos; e Jeferson da Silva Lima, o Peladinho ou Pelado da Dinha. Segundo a polícia, Amarildo confessou ser o executor do crime e Oseney se reservou ao direito de permanecer em silêncio. Eles são irmãos. Já Jeferson, está envolvido na ocultação dos cadáveres.

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