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Polícia do DF mira suspeitos de lucrar R$ 20 milhões com golpe de revenda de cotas de clube de viagens

No DF, foram identificadas oito vítimas, que sofreram prejuízos estimados em R$ 2 milhões. Suspeitos usavam sites falso e ligações para convencer pessoas que títulos estavam valorizados no mercado.

Foto: PCDF/Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (29), uma operação para desarticular um grupo suspeito de aplicar golpes de falsas promessas de lucro com revendas de cotas de clube de viagens. As vítimas eram, principalmente, idosos.

A corporação afirma que o grupo fez vítimas em diversos estados e lucrou cerca de R$ 20 milhões, em dois anos. No Distrito Federal, foram identificadas oito vítimas, que sofreram prejuízos estimados em R$ 2 milhões. Entre as vítimas, está um idoso de 90 anos, que perdeu mais de R$ 800 mil.

Os agentes cumpriram quatro mandados de prisão e 15 de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em parceria com a Polícia Civil do estado, e no Distrito Federal. Foram apreendidos celulares, outros aparelhos eletrônicos, um carro de luxo, uma motocicleta, uma arma de fogo, munição e dinheiro em espécie.

Esquema

As investigações apontam que as vítimas eram atraídas por sites falsos das empresas em que tinham as cotas há mais de décadas. Além disso, os criminosos faziam ligações, se passando por funcionários dessas empresas, segundo a Polícia Civil.

Em seguida, os suspeitos convenciam as vítimas de que as cotas dos clubes estavam muito valorizadas e que grandes redes de turismo estariam interessadas em adquirir esses títulos. A Polícia Civil afirma que, no momento da revenda falsa, eram cobradas altas taxas de transferência das propriedades dos títulos.

O grupo também encaminhava documentos falsos para as residências das vítimas para dar veracidade às transações. Segundo os investigadores, os criminosos chegaram a falar em outros idiomas com as vítimas, se passando por empresas internacionais.

A Polícia Civil afirma que os criminosos criaram, pelo menos, sete empresas de fachada para lavar o dinheiro obtido por meio dos golpes. O grupo era formado por cerca de 15 pessoas e atuava há mais de nove anos.

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