Polícia Civil faz megaoperação contra grilagem de terras no DF

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Segundo a PCDF, mais de 100 barracos foram erguidos em uma invasão no Paranoá desde dezembro de 2018

A Polícia Civil do DF deflagrou uma megaoperação para combater a grilagem de terra no Paranoá e em Planaltina. Nove pessoas foram presas durante a ação que ocorreu nesta sexta-feira (25/1). A operação, batizada de Terra Limpa, contou com apoio da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e da Agência de Fiscalização do DF (Agefis).

Um dos alvos foi uma região conhecida como Curral Comunitário, no Paranoá. Segundo os investigadores, as invasões começaram a crescer “exponencialmente” há uma semana, quando criminosos passaram a realizar obras em terras públicas durante a madrugada. Mais de 100 barracos foram erguidos no desde dezembro de 2018.

A ação também alcançou o assentamento Nova Planaltina, onde foi identificado um grupo criminoso que grilava terras públicas, praticava danos ambientais e fazia ameaças. Uma líder comunitária é procurada pela polícia.

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 Prioridade

O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou que vai focar no combate às invasões ilegais. Depois de divulgar a criação de uma delegacia especializada para a área e mudar o nome da Agência de Fiscalização (Agefis) para DF Legal, o governador Ibaneis Rocha (MDB) deu sinal verde para a realização, nos próximos dias, de operações em oito pontos de sete regiões administrativas. Além disso, ele pretende investir na política habitacional a fim de diminuir a demanda por moradias.

“Quem está gastando com invasão vai perder dinheiro. Vamos organizar os programas habitacionais do DF para atender a comunidade carente”, disse o governador.

Ainda estão na mira do GDF invasões nas seguintes regiões: Lago Norte (Capoeira do Bálsamo), Planaltina (Mestre D’Armas), São Sebastião (Vila do Boa), Samambaia (dois pontos abaixo das Quadras 600), Riacho Fundo, Estrutural (Santa Luzia) e Taguatinga (26 de Setembro).

Segundo o presidente da Agefis, Georgeano Trigueiro, esses são os locais prioritários. “Há características que chamaram mais atenção de que está ocorrendo ocupação desordenada”, explicou.  Fonte: Metrópoles