A operação deflagrada pela PF cumpre 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão. Até o momento, foram presos quatro homens e duas mulheres, os quais foram levados para a Delegacia da Polícia Federal em Campinas, segundo o G1.
De acordo com a mídia, a facção atua dentro e fora dos presídios brasileiros e internacionalmente. Quando era ministro de Segurança Pública no governo Bolsonaro, Moro determinou a transferência do chefe da facção, o Marcola, e outros integrantes para presídios de segurança máxima. À época, o senador defendia o isolamento de organizações criminosas como forma de enfraquecê-las.
Outro alvo do grupo era Lincoln Gakyia, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), de Presidente Prudente (SP).
Apesar dos acusados terem sido presos em cidades do interior paulista, principalmente nas regiões próximas à cidade de Campinas, a PF também está fazendo operação em outros estados como Paraná, Rondônia, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.
O jornal relata que os planos seriam retaliação de integrantes da facção criminosa por causa de uma portaria do governo que proibia visitas íntimas em presídios federais, além do pacote anticrime. Atentados eram planejados desde o ano passado, segundo a investigação.
No caso de Moro, os alvos alugaram chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços do ex-juiz. A família do senador também teria sido monitorada por meses pela facção criminosa, apontam os investigadores.
Nas redes sociais, o ministro da Justiça, Flávio Dino, comentou a operação e confirmou que as vítimas seriam um senador e um promotor de Justiça.