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PF apreende R$ 90 mil em endereço ligado a Alexandre Baldy, secretário de Transportes de SP

Quantia estava em dois cofres no Lago Sul;  Busca faz parte de operação que investiga irregularidades nas secretarias de Saúde do RJ e SP.

Alexandre Baldy, quando era ministro de Temer — Foto: Neto Talmeli/Prefeitura de Uberaba

A Polícia Federal apreendeu, na manhã desta quinta-feira (6), R$ 90 mil que estavam guardados em dois cofres de uma casa no Lago Sul – área nobre de Brasília . O dinheiro é atribuído ao secretário estadual de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy.

O secretário foi preso temporariamente por suspeita de fraudes na Saúde do Rio de Janeiro e de São Paulo. Os mandados de prisão, busca e apreensão foram expedidos pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do RJ.

Além do DF e de São Paulo, policiais também cumpriram mandados em Petrópolis (RJ) e Goiânia (GO). Ao todo, três pessoas foram presas, entre elas o pesquisador da Fiocruz, Guilherme Franco Netto.

O secretário é apontado por atos suspeitos antes de assumir a pasta em São Paulo. Ele já atuou como deputado federal por Goiás e ministro das Cidades no governo do ex-presidente Michel Temer.

De acordo com as investigações, Baldy usou da influência dos dois últimos cargos para intermediar contratos, sobre os quais ganharia um percentual.

Operação Dardanários

Dinheiro apreendido na casa de um dos alvos da Operação Dardanários — Foto: Reprodução/TV Globo
Dinheiro apreendido na casa de um dos alvos da Operação Dardanários — Foto: Reprodução/TV Globo

A operação desta quinta é chamada de “Dardanários”, que significa “agentes de negócios”. A PF afirma que identificou “conluio entre empresários e agentes públicos, que tinham por finalidade contratações dirigidas”.

A TV Globo apurou que, entre os contratos investigados, estão o de Organizações Sociais (OSs) com o Hospital de Urgência da Região Sudoeste Dr. Albanir Faleiros Machado (Hurso), em Goiás; com a Junta Comercial Goiana e com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa/Fiocruz).

Se condenados, os suspeitos podem responder pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A apuração é um desdobramento das investigações realizadas no âmbito das operações Fatura Exposta, Calicute e SOS, que apuram irregularidades envolvendo contratos do governo do Rio de Janeiro.

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