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Partido de Bolsonaro, PL vai ao TSE contra Lula e PT para fazer acusação de campanha antecipada

O Partido Liberal (PL), do presidente Jair Bolsonaro, apresentou duas ações ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e o ex-presidente Lula por suposta campanha eleitoral antecipada.

© Folhapress / Max Haack
A sigla contesta os eventos da Confederação Única dos Trabalhadores (CUT) em comemoração ao Dia do Trabalhador, em 1º de maio, e a conferência em que o Psol formalizou apoio à candidatura do petista no pleito deste ano. Conforme noticiou a Folha de S.Paulo, a legenda pede que Lula e o PT sejam condenados a pagar uma multa de R$ 25 mil.
Na ação, o PL cita um discurso da cantora Daniela Mercury, que fez uma apresentação no evento da CUT e declarou apoio a Lula. Segundo o partido, há uma “inequívoca ciência” da sigla em relação às declarações da cantora, já que seu vídeo está no site oficial do PT.

“Quem não votar em Lula vai estar votando contra os trabalhadores, contra os artistas, contra a Amazônia”, disse Mercury no evento. O trecho foi reproduzido na peça protocolada.

Show da cantora Daniela Mercury durante atos das centrais sindicais no Dia do Trabalhador, em 1º de maio, na Praça Charles Miller, em São Paulo - Sputnik Brasil, 1920, 25.05.2022
Show da cantora Daniela Mercury durante atos das centrais sindicais no Dia do Trabalhador, em 1º de maio, na Praça Charles Miller, em São Paulo © Folhapress / Marlene Bergamo
As ações são assinadas pela advogada Caroline Lacerda e pelo advogado Tarcísio Vieira de Carvalho, que representam o PL no TSE e deverão atuar na campanha de Bolsonaro.
Em relação ao Psol, o PL diz que a caracterização de campanha antecipada está na logomarca feita pelo partido para anunciar apoio a Lula.
“Além da menção ao pleito expressa pelo número do ano eleitoral, ainda se via a letra ‘A’ no nome Lula substituída por uma estrela, em menção ao partido de filiação do pré-candidato”, diz a peça.
Os advogados também citam críticas a Bolsonaro feitas no evento: “O teor da reunião transcende qualquer reunião meramente de organização partidária, pois, além da propaganda em favor da candidatura lulista, vislumbra-se em notória propaganda negativa em desfavor do filiado ao PL, Jair Bolsonaro”.
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