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Operação Enigma mira em grupo de tráfico internacional que atua em Curitiba

 

Segundo as investigações, o grupo movimenta 200 quilos de cocaína por mês

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira, 17, a Operação Enigma, contra uma suposta organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de entorpecentes oriundos do Paraguai e com destino a Curitiba e região metropolitana. Segundo as investigações, o grupo movimenta 200 quilos de cocaína por mês.

De acordo com a PF, o grupo adquiria entorpecentes no Paraguai e os transportava clandestinamente para o País com o objetivo de abastecer, principalmente, a capital paranaense e sua região metropolitana. Durante as investigações foram feitas várias prisões em flagrante e apreensão de entorpecentes negociados pela quadrilha ora investigada.

A PF dá conta de que, para driblar as investigações, os integrantes da suposta organização estabeleceram um esquema lavagem de dinheiro que envolvia a ocultação e fracionamento das operações financeiras, a utilização de “laranjas” para realização de negócios envolvendo bens adquiridos pelo grupo, a compra de veículos de luxo, imóveis rurais e outros de alto padrão no litoral de Santa Catarina.

Um dos responsáveis por organizar o grupo já havia sido alvo de investigação por tráfico de drogas em outra ação da Polícia Federal e atua por muitos anos como traficante de drogas, de acordo com a corporação.

Os investigadores acreditam que o grupo criminoso é responsável pelo tráfico de cerca de 200 quilos de cocaína e crack mensalmente para distribuição em Curitiba e região metropolitana

Cerca de 200 agentes da PF estão cumprindo 67 mandados judiciais nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, sendo 37 mandados de busca e apreensão, 20 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de prisão temporária, todos expedidos pela Justiça Federal em Curitiba.

Aos investigados estão sendo imputados, dentre outros, os crimes de tráfico internacional de entorpecentes, associação para o tráfico, associação criminosa e lavagem de ativos. A Operação foi batizada de Enigma porque, em seu início, eram desconhecidos dos investigadores a estrutura de atuação e forma de comunicação dos alvos.

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