Em março de 2020, o Campo da Esperança havia registrado 825 óbitos. Neste ano, foram 2.027, sendo 865 por covid-19
Em março de 2021, os cemitérios do Distrito Federal registraram 2.027 sepultamentos. O valor é 145% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando houve 825 enterros. Os dados são do Campo da Esperança, uma das empresas responsáveis pelos cemitérios da capital federal.
Além disso, segundo o balanço da empresa, 42% dos enterros realizados em março deste ano foram de vítimas de covid-19, ou seja, 895. O número é o maior desde o início da crise sanitária. No mesmo mês do ano passado, foram 11 mortes em decorrência da doença. O recorde, até então, era de julho de 2020, quando a empresa realizou 851 enterros de vítimas do coronavírus.
Em 2021, janeiro e fevereiro registraram 155 e 129 sepultamentos por covid-19, respectivamente. No total, considerando as mortes por outras doenças, foram 1.118 e 1.056, respectivamente.
Cremações
A alta demanda de mortes pela covid-19, somada aos falecimentos que ocorrem diariamente, tem refletido nos serviços de cremação. ainda não há um crematório no DF, por isso o maior fluxo é encaminhado para a instituição localizada na região do Entorno. No Jardim Metropolitano, em Valparaíso de Goiás, a empresa registrou um aumento significativo de cremações.