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Nova estrutura administrativa do GDF é anunciada nesta terça por Rollemberg

A grande dificuldade do socialista, porém, é resolver a difícil equação política de reduzir cargos enquanto precisa aumentar a base de apoio para aprovar projetos impopulares na Câmara Legislativa

Após passar o fim de semana e o feriado reunido com os auxiliares mais próximos, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) começa a definir a nova composição do secretariado do Executivo local, que será anunciada na tarde de hoje. Com o objetivo de enxugar a máquina pública, o número de pastas cairá de 24 para 16. A grande dificuldade do socialista, porém, é resolver a difícil equação política de reduzir cargos enquanto precisa aumentar a base de apoio para aprovar projetos impopulares na Câmara Legislativa.

Minervino Junior/CB/D.A Press

Em 15 de setembro, Rollemberg apresentou um pacote de medidas para recuperar a saúde financeira de Brasília e, entre as ações, estava previsto o corte de secretarias. Na ocasião, o governador anunciou como ficaria a nova estrutura administrativa do governo, mas, de lá para cá, as movimentações nos bastidores foram intensas e muita coisa mudou. “Ele foi adaptando quais seriam as 16 secretarias por conveniências políticas. Poucas daquelas fusões anunciadas se tornarão realidade”, antecipa um governista.

A supersecretaria de Trabalho, Turismo, Agricultura, Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, por exemplo, não será criada, como havia sido planejado inicialmente. O PSD, que comanda Desenvolvimento Econômico, bateu o pé e não aceitou entregar a pasta. Para não dar tanto poder à sigla, o órgão deve seguir intacto, inclusive com o atual secretário, Arthur Bernardes, vice-presidente do PSD.

Para acomodar o PDT, é provável que Rollemberg crie uma secretaria de questões sociais, que englobaria Desenvolvimento Humano, Mulher, Igualdade Racial, Direitos Humanos e Trabalho. O distrital Reginaldo Veras foi convidado para chefiar o órgão, mas recusou. Joe Valle recebeu o mesmo convite, mas deve optar por continuar na Câmara. Caso as recusas se confirmem, ganha força o nome de Thiago Jarjour, atual chefe de Trabalho. Por ser muito novo, porém, pode ser preterido por um nome ligado ao PDT nacional — um dos cotados seria Miguel Nabuco, superintendente Regional do Trabalho.

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