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Nos últimos 15 dias, Sobradinho e Ceilândia tiveram 536 casos de dengue

As estruturas especiais montadas nas UPAs das regiões administrativas atenderam 1.278 pacientes com suspeita de dengue, no período de 17 de fevereiro a 2 de março

Tendas contam com consultório, sala de triagem e leitos
(foto: Davidyson Damasceno/Iges/Divulgação)

Em 15 dias, Sobradinho e Ceilândia tiveram 536 casos confirmados de dengue. O número é referente aos atendimentos realizados nas estruturas montadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPA). Ao todo, 1.278 pacientes com suspeita de dengue foram atendidos, no período de 17 de fevereiro a 2 de março.

A maior concentração foi na região de Ceilândia, com 355 ocorrências da doença. Para o diretor-presidente do Iges-DF, Francisco Araújo, a implementação das tendas visa atender com mais rapidez os pacientes que chegam às UPAs. “Nós oferecemos uma estrutura completa com consultório, sala de triagem, leitos e profissionais capacitados para fazer o diagnóstico, exames e tratamento”, ressaltou.

O espaço conta com quatro médicos, seis técnicos de enfermagem, três enfermeiros, três técnicos e três analistas de laboratório, três auxiliares de atendimento e dois auxiliares de serviços gerais para a limpeza. As estruturas especiais funcionam das 7h às 19h, todos os dias.

Sintomas

O vírus da dengue é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que precisa de água parada para se proliferar. Os principais sintomas são:

  • Febre alta
  • Dores musculares intensas
  • Dor ao movimentar os olhos
  • Mal estar
  • Falta de apetite
  • Dor de cabeça
  • Manchas vermelhas no corpo

A principal forma de se prevenir contra as doenças transmitidas pelo mosquito é manter o monitoramento constante nas residências, sempre buscando evitar água parada e a proliferação do inseto.

Confira algumas dicas:

  • Mantenha caixas d’água, tonéis e barris de água tampados;
  • Mantenha garrafas de vidro ou plástico sempre com a boca para baixo;
  • Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda;
  • Limpe as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas impeçam a passagem da água;
  • Em caso de identificação de focos do mosquito, acione a Vigilância Ambiental pelo telefone 160.

 

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