A companhia de Cupertino lidera com folga a venda de dispositivos vestíveis como smartwatches, pulseiras inteligentes e fones de ouvido
A Apple ampliou sua liderança no mercado de wearables. Uma pesquisa realizada pela consultoria americana IDC revelou que empresa da maçã agora detém 34,2% da venda de todos os produtos do segmento no segundo trimestre deste ano. São itens como relógios e pulseiras inteligentes, além de fones de ouvido e outros acessórios. É uma participação quatro vezes maior do que a registrada pela Samsung.
De acordo com o IDC, foram comercializados 29,4 milhões de dispositivos da empresa da maçã, 31,1% mais do que em 2019. Deste total, 23,7 milhões foram AirPods, os fones sem fio da companhia, e dispositivos de som da Beats. Este número é 25% maior do que o registrado no mesmo trimestre do ano passado.
Nos dados gerais, a concorrente mais próxima da Apple é a Huawei. A fabricante chinesa vendeu 10,9 milhões de dispositivos vestíveis, um considerável aumento de 58% em relação ao ano passado. Com isso, a participação da empresa no setor passou de 9,1% para 12,6%.
A Xiaomi vem na sequência com alta de 13,5% nas vendas. Foram 10,1 milhões de unidades comercializadas. Desta forma, a empresa manteve uma fatia de 11,8% do setor. Nos últimos meses, a companhia passou a olhar com mais atenção para este mercado, lançou um relógio e pode se tornar uma rival para a Apple.
Uma das maiores rivais da Apple no mercado de smartphones, principalmente no mercado ocidental, a Samsung ficou na quarta posição com 7,1 milhões de produtos vendidos no período. A companhia aumentou suas vendas em somente 0,9% no trimestre. Do total de dispositivos vendidos, companhia sul-coreana responde por apenas 8,3%. Em 2019, a fatia era de 9,4%.
O destaque negativo da lista fica com a FitBit. A companhia americana que recentemente anunciou mais um relógio vendeu 2,5 milhões de dispositivos — principalmente pulseiras inteligentes — no trimestre. O número é 29,2% menor do que o registrado no mesmo trimestre de 2019. Com isso, a participação da companhia no setor caiu de 4,6% para 2,9%.