26.5 C
Brasília
HomeBrasíliaMulher de 80 anos é primeira a morrer por H1N1 no DF...

Mulher de 80 anos é primeira a morrer por H1N1 no DF em 2016

Morte foi em fevereiro, em um hospital privado, mas só notificada no dia 31. Em 2015, não houve mortes pela doença no DF; em 2014, foram 5 óbitos.

O diretor de assistência Farmacêutica, Emmanuel Carneiro (esq.), a diretora de Vigilância Epidemiológica, Cristina Segatto, e o subsecretário Tiago Coelho (Foto: Gabriel Luiz/G1)
O diretor de assistência Farmacêutica, Emmanuel Carneiro (esq.), a diretora de Vigilância Epidemiológica, Cristina Segatto, e o subsecretário Tiago Coelho (Foto: Gabriel Luiz/G1)

 

Uma mulher de 80 anos morreu no Distrito Federal por complicações médicas após ser infectada pelo vírus H1N1, informou a Secretaria de Saúde. A morte ocorreu em 13 de fevereiro, em um hospital privado, depois de três dias de internação. O caso só foi notificado no dia 31 de março.

 A paciente morava em Águas Claras e era uma das 15 pessoas infectadas pelo vírus desde o começo do ano – todos moradores do DF. Sete desses casos eram considerados brandos e oito, mais graves. Além da mulher de 80 anos, foram infectados três pacientes com menos de 5 anos e quatro entre 15 anos e 59.

Segundo a secretaria, existem 15 mil comprimidos disponíveis (500 caixas) do remédio Tamiflu – usado para combater o vírus H1N1 – nos estoques do DF. O número é suficiente para atender toda a demanda por dois meses, afirmou com a pasta. O Distrito Federal também poderá pedir o envio de mais medicamentos ao Ministério da Saúde.

Em 2014 (quando a doença foi registrada pela última vez), houve registro de 21 pacientes com o vírus. Naquele ano, cinco pessoas morreram, incluindo uma médica da rede pública. Entre janeiro e março de 2014, foram quatro casos de H1N1.

De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Tiago Coelho, uma das explicações para o aumento de casos de H1N1 em comparação com o mesmo período do ano passado é a antecipação do período chuvoso. “As pessoas costumam andar em espaços fechados e isso facilita a disseminação do vírus.”

Na semana passada, a pasta informou estar em alerta após registrar cinco casos da doença nos três primeiros meses neste ano, antes mesmo do período de inverno.

Vacinação
A campanha de vacinação começa em 30 de abril e vai até 20 de maio. A imunização protege contra três tipos: H1N1, H3N2 e influenza B (caso mais agudo da doença). De acordo com a Secretaria de Saúde, a expectativa é imunizar quase 600 mil pessoas entre grávidas, idosos, crianças entre 6 meses e 5 anos, mulheres com até 42 dias após o parto e doentes crônicos. O DF tem ao todo 2,9 milhões de habitantes.

A prevenção é feita com hábitos de higiene, como proteger a boca ao tossir ou espirrar e sempre lavar as mãos. Os sintomas do H1N1 são semelhantes aos da gripe normal: febre, tosse seca e cansaço. O doente pode ainda ter infecção no sistema respiratório.

A vacina em clínicas particulares custa em torno de R$ 130. “Geralmente para algumas pessoas mais vulneráveis a gripe [H1N1] se manifesta, evolui para um quadro mais grave“, explica a infectologista Ana Rosa dos Santos.

Vacinação
A campanha de vacinação começa em 30 de abril e vai até 20 de maio. A imunização protege contra três tipos: H1N1, H3N2 e influenza B (caso mais agudo da doença). De acordo com a Secretaria de Saúde, a expectativa é imunizar pelo menos 600 mil pessoas entre grávidas, idosos, crianças entre 6 meses e 5 anos, mulheres com até 42 dias após o parto, profissionais de Saúde e doentes crônicos. O DF tem ao todo 2,9 milhões de habitantes.

A prevenção é feita com hábitos de higiene, como proteger a boca ao tossir ou espirrar e sempre lavar as mãos. Os sintomas do H1N1 são semelhantes aos da gripe normal: febre, tosse seca e cansaço. O doente pode ainda ter infecção no sistema respiratório.

A vacina em clínicas particulares custa em torno de R$ 130. “Geralmente para algumas pessoas mais vulneráveis a gripe [H1N1] se manifesta, evolui para um quadro mais grave“, explica a infectologista Ana Rosa dos Santos.

Os comprimidos de Tamiflu serão distribuídos diretamente aos hospitais públicos do DF e a pacientes com duas vias da receita médica. O ideal é que a pessoa comece a fazer uso da medicação até os dois primeiros dias após aparecimento dos sintomas. Não há necessidade de confirmação da doença para começar a usar o remédio.

Confira abaixo os locais de distribuição
Centro de Saúde 11 de Brasilia
Farmácia do Hospital de Base
Centro de Saúde 6 de Brasília
Centro de Saúde 1 do Guará
Centro de Saúde 2 do Núcleo Bandeirante
Centro de Saúde 2 do Recanto das Emas
Centro de Saúde 8 do Gama
Centro de Saúde 2 de Santa Maria
Centro de Saúde 1 de Ceilândia
Centro de Saúde 1 de Brazlândia
Centro de Saúde 1 de Sobradinho
Centro de Saúde 1 de PlanaltinaCentro de Saúde 4 de Taguatinga
Centro de Saúde 1 de São Sebastião
Centro de Saúde 1 do Paranoá

Veja Também