Os dois países asiáticos já haviam realizado 11 consultas de segurança em nível de trabalho desde 1998, discutindo a política de defesa e o ambiente de segurança no nordeste da Ásia.
Mas essas discussões foram suspensas em 2018, quando a Suprema Corte da Coreia do Sul ordenou que empresas japonesas pagassem indenizações aos ex-trabalhadores sul-coreanos recrutados para trabalhar para o Japão durante o domínio colonial.
As tensões pioraram em dezembro daquele ano quando a Defesa japonesa acusou um destróier sul-coreano de direcionar seu radar de controle de fogo para um avião de patrulha da Força de Autodefesa do Japão que estava voando na costa japonesa.
Após a briga, a Coreia do Sul notificou Tóquio em 2019 de que não renovaria um pacto de compartilhamento de inteligência com o Japão chamado Acordo Geral de Segurança de Informações Militares.
Seul recuou da decisão no final daquele ano, suspendendo o efeito da notificação, mas o acordo permaneceu no limbo até que o governo do presidente Yoon Suk Yeol retirou oficialmente a notificação este ano e normalizou totalmente o pacto.
Após um teste de míssil por Pyongyang em 13 de abril, o gabinete presidencial sul-coreano confirmou que iria compartilhar inteligência em tempo real com o Japão sobre lançamentos de mísseis norte-coreanos.