Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o índice de cura de tumores quando detectados no início é de 70% nos menores de 18 anos. Quando o diagnóstico é feito de forma tardia, a taxa de sucesso cai para menos da metade, de acordo com a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope).
O Brasil tem 11 mil novos casos de câncer infanto-juvenil por ano. Apesar das grandes chances de cura, o mal é a principal causa de mortes por doença entre pacientes até 18 anos.
Tumores na cabeça, leucemia e linfomas (nódulos em áreas como pescoço, axilas e virilha) são os três tipos mais comuns de câncer que atingem público infanto-juvenil, diz o Inca.
Segundo a Sobope, a quimioterapia e a radioterapia são tratamentos eficazes. Em casos mais graves, a doação de órgãos e tecidos, como a medula óssea, pode salvar vidas.