O evento aconteceu na última quinta-feira, 5, e viralizou nas redes sociais
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou, na noite deste sábado, 7, o afastamento do diretor do Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde, setor responsável pelo evento que viralizou por causa de uma apresentação de dança erótica. Em um comunicado veiculado nas redes oficiais do Ministério, Nísia chamou a situação de “fato inadmissível”.
Segundo ela, o diretor assumiu integralmente a responsabilidade pelo ocorrido.
O Ministério da Saúde informa que, neste sábado (7/10), adotou as devidas providências para a exoneração, a pedido, do Diretor do Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde.
Confira a íntegra do posicionamento da ministra Nísia Trindade.
“Ontem tomei conhecimento de um fato… pic.twitter.com/DcQ5BwIUGq
— Ministério da Saúde 🩵 (@minsaude) October 7, 2023
“Infelizmente, eu fui surpreendida pelo episódio de ontem e venho, por meio desse vídeo, me desculpar muito sinceramente pelo ocorrido e reiterar o compromisso do Ministério da Saúde de que seus eventos reflitam a conduta e a orientação da Pasta da Saúde e do Governo liderado pelo presidente Lula”, disse Nísia, ao finalizar o pronunciamento.
Apresentação causou revolta
A apresentação de dança aconteceu durante o 1º Encontro de Mobilização da Promoção da Saúde no Brasil, promovido pelo Ministério da Saúde na última quinta-feira, 5. Considerada ‘erótica’ e ‘inapropriada’, a coreografia foi criticada pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, e especulava-se que os servidores envolvidos no evento seriam exonerados.
No vídeo, uma pessoa canta e outra dança uma versão da música ‘Batcu’, de Aretuza Lovi, e rebola para a plateia, que aplaude a apresentação realizada em Brasília.
Pimenta se manifestou em suas redes sociais na noite de sexta-feira, 6, dizendo que ninguém na gestão Lula defende o episódio, e que “medidas já foram anunciadas”, para que isso se repita.
“Temos um compromisso com a ética e com a responsabilidade na gestão pública e não seremos coniventes com condutas e atitudes que não estejam absolutamente em sintonia com esses princípios”, escreveu.