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Metalúrgicos do ABC fazem protesto contra impeachment na Anchieta

Cerca de 300 pessoas participam do ato que bloqueia a pista lateral. Concentração começou em fernte ao sindicado, por volta das 6h30.

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Manifestação dos metalúrgicos do ABC segue pela rodovia Anchieta, no km 23, sentido SP (Foto: Reprodução/Ecovias)

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC protesta contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (11). O grupo saiu de São Bernardo do Campo, por volta das 7h45, e seguiu para a Rodovia Anchieta, no km 23.  O ato ocorre no dia em que se inicia a votação do processo de impeachment no Senado Federal.

Às 9h, os manifestantes começaram a deixar a rodovia e seguir para a o centro de São Bernardo do Campo. A pista foi totalmente liberada e o tráfego flui normalmente.

Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, cerca de 300 pessoas participam do ato, que bloqueava a pista lateral da Anchieta.

A concentração começou em frente ao sindicado, por volta das 6h30. Às 7h30, a Polícia Militar enviou viaturas para acompanhar a mobilização. O tráfego da rodovia está sendo desviado para a pista central e não há lentidão no local, segundo a Ecovias.

Participam do ato trabalhadores, lideranças sindicais e partidárias, movimentos sociais e militância da região do ABC.

A manifestação doi organizada pela “Frente ABC contra o golpe”, em defesa da democracia e do mandato da presidente Dilma Rousseff.

Votação do processo de impeachment
O plenário do Senado inicia às 9h desta quarta-feira (11) a sessão que decidirá pela aprovação ou rejeição do relatório favorável à admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Para que o processo seja instaurado, dando início à fase de produção de provas e, posteriormente, ao julgamento da presidente, é preciso que estejam presentes à sessão pelo menos 41 dos 81 senadores (maioria absoluta).

A aprovação do relatório da Comissão Especial do Impeachment, de autoria do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), exige maioria simples dos senadores presentes – metade mais um. Por exemplo: se estiveram presentes 60 senadores, são necessários pelo menos 31 votos. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), só vota em caso de empate.

Outras manifestações

Manifestantes atearam fogo a pneus em ato contra o impeachment ao lado da Praça da Bandeira, na região central de São Paulo (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Manifestações contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) interditaram avenidas na Região Metropolitana de São Paulo, na manhã desta terça-feira (10).

No início da manhã, a pista expressa Marginal Pinheiros foi bloqueada no sentido Rodovia Castello Branco, perto da Ponte João Dias. Para fugir da lentidão, alguns motoristas passavam pelo canteiro para sair da pista expressa e seguir para a pista local, também com trânsito intenso.

A Marginal Tietê também foi bloqueada entre as pontes Tatuapé e Aricanduva, no sentido Ayrton Senna. Para liberar a pista, a Polícia Militar atirou bombas de efeito moral nos manifestantes, que jogavam futebol na rodovia. A marginal foi liberada às 8h.

Na Rodovia Presidente Dutra, os manifestantes esvaziaram o pneu de um ônibus e o deixaram atravessado na pista, provocando mais trânsito na região.

Manifestantes bloquearam as duas pistas da Avenida 23 de maio, no Centro de São Paulo, perto do Terminal Bandeira. O grupo ateou fogo a pneus e bloqueou totalmente o tráfego. Motoristas conseguiam seguir pela Avenida 9 de Julho. Após as 7h, os manifestantes se dispersaram, mas a pista continuou interditada até os bombeiros apagarem o fogo. Às 8h, a situação já havia sido normalizada.

Outra manifestação bloqueia a Rodovia Helio Schmidt, na altura do km 2, pista que vai da Rodovia Dutra para o Aeroporto de Internacional de Guarulhos. A rodovia Ayrton Senna também tem congestionamento.

 

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