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Memória dos candangos está de volta ao Museu Vivo

A mostra permanente ‘Poeira, Lona e Concreto’ foi reaberta com acervo totalmente restaurado

Integrando as atividades do projeto Sorria, Brasília, que comemora os 62 anos da capital, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) entrega restaurado um dos patrimônios memoriais da cidade: a exposição permanente Poeira, Lona e Concreto, do Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC).

Composta de diferentes ambientações, a mostra resgata, em fotos, objetos e documentos, a época da chegada dos sonhadores candangos | Fotos: Ascom/Secec-DF

“Poeira, Lona e Concreto conta justamente a realização do sonho que é Brasília. Estamos trabalhando com ações que exaltam a preocupação do GDF com a memória cultural, por meio de exposições que colocam em dinâmica aspectos históricos”, observa o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.

A restauração foi feita após minuciosa análise técnica do acervo, em que foram constatados desgaste das madeiras e objetos e presença de insetos

Montada no Museu Vivo desde sua inauguração, em 1990, a exposição permanente conta com mais de mil itens e é composta por peças, objetos e fotos que narram a história da cidade, desde os projetos, a construção, até a inauguração.

Após minuciosa análise técnica do acervo, feita pela Diretoria de Preservação (Dipres), foram constatados desgaste das madeiras e nos objetos e presença de insetos. A Secec passou a atuar no processo de restauração, que levou cerca de 90 dias para ser concluída.

Após a restauração, concluída em cerca de 90 dias, a exposição do Museu Vivo é retomada do jeito que foi concebida originalmente

Esse processo consistiu na remoção de todo o acervo original e cenográfico para higienização e reimpressão das réplicas das fotos, croquis, descupinização da galeria, reparo das peças expostas, controle de vetores e pragas urbanas, dedetização, desinsetização, desratização, controle/manejo de pombos em áreas internas e externas e pintura da galeria. Além disso, os painéis de madeira que abrigavam as fotos foram trocados.

Responsável pelos espaços culturais da pasta, o subsecretário do Patrimônio Cultural, Aquiles Brayner, destaca que a exposição é retomada do jeito que foi concebida originalmente. “Após a descupinização do espaço e reimpressão das imagens que estavam muito desgastadas pelo tempo, Brasília recebe de volta a preservação da história do povo candango”, garante.

Composta de diferentes ambientações, a mostra cumprirá seu papel de resgate da época da chegada dos sonhadores candangos. A partir de fotografias, textos, móveis e objetos do início de Brasília, que vão desde documentos importantes – como os da Missão Cruls, projetos de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer – até as acomodações dos pioneiros, com detalhes da vida de inúmeras famílias, Poeira, Lona e Concreto faz com que a representação sociocultural se materialize para cada visitante.

Gerente do Museu Vivo, Eliane Falcão destaca a satisfação de trazer de volta em excelente estado uma exposição que simboliza toda a diversidade cultural presente no Distrito Federal. “Poeira, Lona e Concreto vai além de sua competência didática e histórica. A mostra eterniza toda a narrativa de trabalhadores de diversos lugares do país movidos pela oportunidade de trabalho e pelo desejo de participar do processo de construção da nova capital”, considerou.

Serviço
Poeira, Lona e Concreto
Museu Vivo da Memória Candanga
Funcionamento diário, das 9h às 17h

*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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