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Manifestação em frente ao Congresso Nacional pede vacina para todos

Grupo pediu ainda prorrogação do auxílio emergencial e políticas públicas que diminuam desigualdade social e econômica agravada pela pandemia. Pratos vazios foram usados para ‘escrever’ mensagens no gramado.

Manifestação do Movimento Negro no gramado em frente ao Congresso Nacional na tarde desta quinta-feira (18). — Foto: Coalizão Negra por Direitos

Uma mobilização organizada pelo Movimento Negro Brasileiro, no gramado em frente do Congresso Nacional , durante a tarde desta quinta-feira (17), pediu vacina contra a Covid-19 “para todos”, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O ato ainda defendeu o emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia. A última parcela do benefício foi concedido em dezembro.

Segundo o grupo Coalizão Negra Por Direitos, o protesto ocorreu em várias unidades da federação. Em Brasília, pratos vazios foram usados para escrever no gramado as palavras “fome”, “auxílio” e “vacina já!”.

Segundo os organizadores, a manifestação pretende cobrar, do governo federal, políticas públicas que diminuam a desigualdade social e econômica agravada pelo novo coronavírus.

Segundo o movimento, o Governo Federal defende um auxílio com três parcelas de R$ 200. Já o Congresso Nacional trabalha com a hipótese de quatro parcelas de R$ 250. O Coalizão Negra propõe R$ 600 reais até o fim da pandemia como mínimo necessário.

Para Mariana Andrade, integrante da Frente de Mulheres Negras do DF e Entorno, que faz parte do movimento Coalizão Negra, o desemprego e a fome preocupam. “Com os preços do saco de arroz, das compras de mercado, R$ 200 reais alimentam uma família de quatro pessoa por uma semana”, diz ela.

‘Pressionar autoridades locais’

O movimento protocolou uma carta com as reinvindicações na Câmara Legislativa do DF. “O objetivo é também pressionar as autoridades locais para que coloquem o tema em discussão”, aponta Mariana.

“Com o corte do auxílio emergencial, as mulheres negras acabam sendo as mais prejudicadas porque, na maioria das vezes, elas são a base do lar e sustentam a casa. A situação só piora, tem gente procurando comida no lixo. A situação é alarmante”, diz a integrante da Frente de Mulheres do DF e Entorno.

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