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Maia diz que é preciso avaliar motivos da frustração do leilão do pré-sal

O leilão, que ofertou quatro áreas para exploração de combustível, terminou com pouca disputa e apenas duas áreas arrematadas

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o resultado final do megaleilão do pré-sal, nesta quarta-feira (6), frustrou as expectativas do mercado. De acordo com ele, é preciso avaliar os motivos que levaram a equipe econômica a estimar uma arrecadação de R$ 106,5 bilhões, bem menos do que o arrecadado.

A Petrobras, com as chinesas CNOOC e CNODC, arrematou duas das quatro áreas oferecidas, pagando R$ 69,96 bilhões. As grandes petroleiras ficaram de fora e as outros dois campos não tiveram oferta.

“O leilão foi abaixo do que a equipe econômica do governo anunciou. A expectativa do governo era uma e veio abaixo. É preciso avaliar os motivos dessa frustração do leilão”, disse Maia.

Como foi o leilão

O leilão, que ofertou quatro áreas para exploração de combustível, terminou com pouca disputa e apenas duas áreas arrematadas. Ao todo, o certame garantiu à União uma arrecadação de R$ 69,96 bilhões, número que poderia ter chegado aos R$ 106,5 bilhões se todos os lotes tivessem sido vendidos.

Das quatro áreas oferecidas na Rodada de Licitações do Excedente da Cessão Onerosa, apenas os blocos de Búzios e Itaipu foram arrematados – ambos com ofertas únicas, vindas da Petrobras, que já havia exercido seus direitos de preferência sobre as áreas.

No primeiro caso, a estatal pagou R$ 68,194 bilhões pelo bloco, do qual deterá 90% do consórcio, com outros 5% para a chinesa CNODC Brasil e outros 5% para a também chinesa CNOOC Petroleum. Já a segunda área leiloada, de Itapu, foi arrematada por R$ 1,766 bilhão pela petroleira, que controlará 100% da exploração.

Os outros dois blocos, Sépia e Atapu, não registraram interessados. 14 empresas estavam registradas para participar da disputa.

 

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