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Maia: Câmara consultará Saúde para avaliar se restringe acesso ao Congresso

Deputado acionou a Diretoria-Geral da Câmara para saber se ”vale a pena” limitar a circulação de pessoas no parlamento

(foto: Evaristo Sa/AFP)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), procurou a Diretoria-Geral da Casa para avaliar a necessidade de se restringir a circulação de pessoas no interior do Congresso em razão da proliferação do novo coronavírus. Segundo ele, a Câmara vai esperar uma recomendação do Ministério da Saúde para saber se “vale a pena” controlar o acesso à sede do Poder Legislativo federal como medida de precaução contra o vírus transmissor da doença Covid-19.

“Por enquanto, não vamos fazer nada (no sentido de se limitar a entrada de pessoas no Congresso). Eu acho que tem que se avaliar se vale a pena. Já pedi para o diretor-geral da Câmara falar com o Ministério da Saúde se vale a pena restringir acesso”, comentou Maia a jornalistas, nesta terça-feira (10/3).
Na segunda-feira (9/3), o presidente da Câmara compareceu a um evento em Brasília do “Todos Pela Educação”, em que a presidente da ONG, Priscila Cruz, apresentou sintomas característicos da Covid-19. Nesta terça-feira, ela precisou ser hospitalizada por suspeita de infecção do coronavírus e o evento acabou cancelado.
Ao chegar à Câmara nesta tarde, Maia alertou sobre os riscos da doença e da importância de se proteger contra o vírus. “Eu acho que nós temos que tomar cuidado. Fazer todos os procedimentos que o Ministerio da Saúde recomenda: álcool-gel, lavar a mão com sabonete, não botar a mão no rosto… São as recomendações que todos nós devemos seguir”, frisou.
De acordo com Maia, a restrição de acesso ao Congresso pode ser recomendável devido à quantidade de pessoas que circula diariamente pelo parlamento. “Aqui circula muita gente por dia e todo ambiente onde você tem pessoas com renda de classe média-alta circulando, certamente tem algum cruzamento com viagens. Os parlamentares viajam, muitas pessoas que circulam aqui viajam. Se passou por alguma região da Europa ou da Ásia, certamente tem um risco maior”, observou.
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