Pelado foi preso na quarta-feira (8) por porte de munição e de drogas, depois de denúncias de que estava envolvido no desaparecimento de Pereira e Phillips, e teve prisão temporária decretada anteontem (9), na audiência de custódia, pela juíza Jacinta Silva dos Santos, conforme noticiado.
Fontes ouvidas pela reportagem sob anonimato, afirmam que o esquema criminoso tem a participação de colombianos do Cartel de Cali e peruanos da maior facção do país. Eles atuam com a ajuda de pescadores brasileiros nas comunidades de Ladário, São Gabriel e São Rafael, essa última visitada pela indigenista e o jornalista antes de desaparecerem.
Os dois haviam marcado um encontro com Churrasco, um líder comunitário que é tio de Pelado mas não foi ao compromisso. Churrasco trabalharia para Colômbia como “linha de frente” do crime organizado no Vale do Javari, escreve O Globo.
Outros nomes informados por moradores locais e fontes que acompanham as investigações são Nei, Caboclo e Jâneo, que foi ouvido pela Polícia Civil um dia depois do desaparecimento. No mesmo dia, a polícia ouviu Churrasco, mas apesar de serem considerados suspeitos, como Pelado, Jâneo e Churrasco foram liberados.
A Polícia Federal informou ontem ter encontrado “material orgânico aparentemente humano” no rio perto do porto de Atalaia do Norte, que faz parte da área em que se concentram as buscas a Pereira e Phillips, entretnato, o material ainda vai ser analisado pelo Instituto Nacional de Criminalística.