Confronto entre ladrões e agentes do Deic após série de assaltos a postos termina com três suspeitos mortos e um ferido em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.
O tiroteio entre uma equipe do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e uma quadrilha formada por jovens de classe média alta ocorreu no final da noite desta quinta-feira (9).
Ocupando um Fiat Bravo vermelho sem queixa de roubo, os criminosos assaltaram pelo menos três postos de combustíveis na região central do município antes de se deparar com os policiais civis.
O primeiro ataque ocorreu em um posto localizado na esquina da Avenida Francisco Rodrigues Filho com a Rua Deodato Werteimer. A frentista do estabelecimento contou como os bandidos agiram. Dois indivíduos vestidos de moletom e capuz, mas mostrando o rosto, exigiram o dinheiro.
A dupla seguiu para o Fiat, onda os outros dois comparsas aguardavam nas proximidades para evitar que as placas do carro fossem anotadas.
Dali, eles realizaram mais um assalto em outro posto, a duas quadras dali, na esquina das Ruas Salvador Cabral e Hamilton da Silva e Costa, onde agiram da mesma forma.
O terceiro ataque ocorreu em um posto da Avenida Cavalheiro Nami Jafet com Rua Gonçalo Ferreira, mais conhecida como avenida Perimetral.
Foi ali que os criminosos se deram mal, porque a equipe do Deic tomava café na loja de conveniências quando eles chegaram.
Após o assalto e a fuga dos criminosos, o frentista entrou na loja e contou do assalto, quando os investigadores correram, entraram no carro e foram atrás
dos bandidos.
Perseguidos, os assaltantes entraram em uma rua, onde bateram o carro contra uma caçamba, deram a volta e saíram novamente em frente ao posto.
Ali, teria ocorrido a troca de tiros com os policiais do Deic, quando todos os suspeitos foram baleados.
Três deles morreram na hora e um foi levado, em estado grave, para o Hospital das Clínicas da cidade, onde segue internado.
O caso foi registrado no Segundo Distrito Policial de Mogi das Cruzes. Segundo a Polícia, entre os assaltantes havia pelo menos um adolescente, e todos seriam moradores de um condomínio de classe média alta da cidade.