Com novos equipamentos, como carrinhos de anestesia, gestores da unidade planejam reforço semanal. Entre a tarde de terça-feira e a madrugada desta quarta (20), foram feitas oito cirurgias em 18 horas
Para agilizar procedimentos – liberando mais rapidamente leitos de internação –, servidores do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) estão focados em uma força-tarefa na área ortopédica. Em 18 horas ininterruptas de trabalho, de terça-feira (19) à madrugada desta quarta (20), a equipe realizou oito cirurgias.
A iniciativa – que começou no Dia do Ortopedista (19 de setembro) – atendeu pacientes com fraturas e lesões em cotovelos, pés, mãos e antebraços. “É a melhor forma de comemorar”, afirma o diretor do HRT, Felipe Motinha, que é médico ortopedista e integra a força-tarefa ao lado de outros 20 servidores.
Entre os pacientes beneficiados, a manicure Dalvina Moreira, 49 anos, foi internada após fraturar o cotovelo por conta de uma queda. “No dia em que eu entrei nesse hospital, pedi a Deus que fosse atendida logo. Deus é bom e vocês também. Agradeço muito”, afirma. Em breve, ela poderá voltar a exercer a profissão dela e a fazer o que mais deseja: cuidar do seu cachorro, o Pipoca. A expectativa é que a alta seja concedida ainda nesta quarta (20).
A celeridade na liberação do paciente é um ponto considerado estratégico para a gestão. “A alta hospitalar do paciente de ortopedia pode acontecer no mesmo dia. O giro de leitos é muito rápido”, explica o médico ortopedista e superintendente da Região Oeste de Saúde, José Williams de Oliveira. Isso significa liberar leitos de internação no HRT.
O gestor, que também participou da força-tarefa, ressalta que a medida foi possível com a chegada de novos equipamentos, como carrinho de anestesia e focos cirúrgicos. O próximo passo será a realização de forças-tarefas semanais na área e agilizar o atendimento de pacientes que, em geral, são vítimas de quedas e de acidentes de trânsito.
A chefe do centro cirúrgico do HRT, Mônica Dias, explica ainda que houve um planejamento para não interromper os demais procedimentos eletivos nem retirar a retaguarda para a emergência. “Aqui, todos os dias temos muitas cirurgias, cerca de 20 a 25, de diversas áreas. A sala de urgência não para nunca”, conta.