As declarações são sua resposta à reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada na terça-feira, 3, que detalhou o pagamento de um “índice de produtividade” no cálculo de remuneração das empresas de ônibus que vencerem a licitação. Dessa forma, empresas que transportarem mais passageiros do que o previsto vão receber um pagamento extra.
O prefeito afirmou que o pagamento é um “bônus”, mas disse que a proposta também traz “ônus”, e tanto um quanto o outro só funcionam dentro da lógica de um “pagamento híbrido” aos empresários. “A nossa licitação é a primeira da história da cidade que segue a orientação da literatura especializada. Divide a remuneração: 50% por passageiro e 50% por quilômetro rodado”, argumentou.
O “quilômetro rodado” é, na verdade, o cumprimento do número de partidas, a disponibilidade da frota e outros índices determinados pela Prefeitura – o que inclui a pesquisa de qualidade descrita pelo prefeito. “Se o empresário faz uma operação tão boa que, naquela linha, supera as estimativas iniciais, significa que ele está prestando um bom serviço. Então, isso é um bônus. Se as reclamações dos usuários superam os limites, ele tem um ônus.
Então, independentemente do fato de ter previsto 50% por quilômetro rodado e 50% por passageiro, nessas variáveis, você tem estímulos específicos, mas que em nada fere a lógica geral do sistema”, argumenta o prefeito.
Envelopes
A abertura dos envelopes da licitação está marcada para o próximo dia 19. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.