Governo está em fase final de projeto para reverter curso de rio em SP

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Um projeto do governo paulista para reversão do Rio São Lourenço para abastecer o Sistema Guarapiranga está em fase final, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O objetivo é aumentar a oferta de água para os clientes da Grande São Paulo e amenizar a crise hídrica.

Uma das possibilidades seria inverter o curso do São Lourenço por adutoras até o córrego das Lavras, que faria a interligação com a represa Guarapiranga, na Zona Sul de São Paulo. A Sabesp afirmou que só divulgará como a proposta após a finalização do projeto, mas informou que está tomando todas as precauções técnicas e legais no andamento do projeto.

A companhia e o governo também não informaram se a reversão do Rio São Lourenço poderá causar interferência na obra do Sistema Produtor São Lourenço. O projeto vai ampliar a capacidade de produção de água tratada para a Região Metropolitana de São Paulo em 4,7 mil litros por segundo.

A captação será feita na represa Cachoeira do França, em Ibiúna, e o volume será suficiente para abastecer 1,5 milhão de moradores de Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Santana de Parnaíba e Vargem Grande Paulista. O custo da obra será de R$ 2,6 bilhões, custeado por Parceria Público-Privada (PPP).  As obras deverão ser concluídas, segundo o governo federal, em 2017.

Nível baixo dos reservatórios
O nível do Sistema Cantareira, o maior reservatório que atende a Grande São Paulo, se manteve em 11,7% nesta terça-feira (3), segundo boletim divulgado pela Sabesp, revertendo uma sequência de três altas seguidas. O nível deixou de subir após um início de mês seco, mas mesmo assim a situação é preocupante.

A chuva registrada em março é de 2,1 mm no sistema, cerca de 1,1% dos 178 mm esperados para o mês. Outros dois sistemas que abastecem a Grande São Paulo, o Alto Cotia e o Rio Grande, também mantiveram seus níveis nesta terça. Já o Alto Tietê, o Guarapiranga e o Rio Claro tiveram elevação.

Obras e interligações
o governo paulista defende que a interligação de sistemas ajudará a evitar o desabastecimento da população. Entre as principais obras para contornar a atual crise de abastecimento estão a interligação do Jaguari, Rio Paraíba do Sul ao Atibainha, que faz parte do Sistema Cantareira, e Interligação da Represa Billings ao Alto Tietê, segundo sistema mais importante para São Paulo.

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Outro projeto é a criação das Estações Produtoras de Água de Reúso (EPARs) para aumentar a disponibilidade hídrica no sistemas Guarapiranga e Alto Cotia em 14% e 100%, respectivamente, com tratamento de esgoto.

Fonte: G1