GDF recua e hospitais de campanha não terão leitos de UTI

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Hospital de Campanha em construção, no DF — Foto: TV Globo/Reprodução

“Na UCI, o número de ventiladores mecânicos e de profissionais por pacientes é reduzido, em comparação com a UTI”, comentou.

Entrega dos hospitais de campanha

Leitos ocupados no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), em Brasília, em imagem de arquivo — Foto: SindEnfermeiro-DF/Divulgação
Leitos ocupados no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), em Brasília, em imagem de arquivo — Foto: SindEnfermeiro-DF/Divulgação

Apesar da discussão sobre a abertura de leitos, a inauguração dos hospitais de campanha ainda é incerta. De acordo com Ibaneis, a expectativa é de que pelo menos uma das unidades seja inaugurada até o fim deste mês.

Em março, quando as unidades foram anunciadas, a promessa era de que começassem a funcionar em 14 de abril. Porém, as estruturas dos hospitais ainda estão em manutenção e falta a contratação de pessoal.

Enquanto isso, a rede pública de saúde do DF segue sobrecarregada. Às 12h25 desta quinta, a taxa de ocupação dos leitos de UTI da rede pública para pacientes com a Covid-19 estava em 97,62%. Dos 470 leitos, 451 estavam ocupados, 11 vagos e oito aguardando liberação.

Na rede privada, também há sobrecarga. A taxa de ocupação estava em 95,73% às 11h55 desta quinta, segundo a Secretaria de Saúde. Do total de 441 vagas, 360 estavam ocupadas, 17 vagas e 64 bloqueadas.

Em relação à UCI, a taxa de ocupação desse tipo de leito na rede pública está em 87,25%. Das 151 vagas, 130 estão ocupadas, 19 vagas e duas bloqueadas.