Um dos filhos do ex-presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan, Michael, disse nesta segunda-feira que não vai votar em Donald Trump, candidato presidencial do Partido Republicano e que se seu pai estivesse vivo, “muito provavelmente” também não o faria.
Trump é, desde o princípio de maio, o único candidato ainda em campanha nas primárias do Partido Republicano e, além disso, já conseguiu o número de delegados necessários para ser o indicado do partido nas eleições presidenciais, por isso, com toda probabilidade, será escolhido na Convenção Nacional Republicana, que acontecerá em julho, em Cleveland, no estado de Ohio.

No entanto, ainda restam alguns Estados para votar no processo de primárias, como é o caso da Califórnia, o mais populoso do país e que terá prévia nesta terça-feira, junto com Montana, Dakota do Sul, Novo México e Nova Jersey.
A rejeição do filho de Reagan a Trump é significativa porque, ao longo da campanha, o magnata tentou se comparar em várias ocasiões com o ex-presidente, uma figura admirada por muitos conservadores nos EUA, e que foi capaz de atrair para o Partido Republicano muitos eleitores tradicionais do Partido Democrata.
(Da redação)