Chuva foi de 222 mm, enquanto média é de 194,4 mm. Volume armazenado encerra com 33,5%.
Em fevereiro, choveu no Sistema Alto Tietê 14,20% a mais do que a média histórica do mês. De acordo com os dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a chuva acumulada no sistema nesta segunda-feira (29) é de 222 mm e a média histórica do mês é de 194,4 mm.
Outro índice positivo nesta segunda-feira é a pluviometria do dia que está em 49,7 mm. Essa é a maior pluviometria do mês. Outro índice positivo de pluviometria em fevereiro foi registrado no dia 16 com 43,3 mm. O volume armazenado no sistema nesta segunda-feira é de 33,5%. Desde o início do ano esse é o maior índice registrado no sistema.
Embora no ano passado, o volume de armazenamento no sistema fosse menor do que o registrado no final de fevereiro desse ano, a pluviometria acumulada foi maior. De acordo com os dados da Sabesp, o mês em 2015 encerrou com 304 mm de pluviometria acumulada, enquanto a média histórioca era de 192 mm. Já o volume armazenado era de apenas 18,3%.
Região Metropolitana
A Sabesp informou que o volume operacional de água armazenada nos reservatórios da Região Metropolitana de São Paulo atingiu na segunda-feira (22) o índice de 50,5% da capacidade total representa mais de 943 bilhões de litros, contabilizando as reservas técnicas. No dia 22 de fevereiro de 2015, esse total era de 409 bilhões de litros, representando cerca de 22% da capacidade do sistema. Ainda de acordo com a Sabesp, isso significa que as represas hoje contam com 534 bilhões de litros a mais, ou seja, mais de duas vezes a quantidade armazenada há um ano.
A companhia ainda informou que como o período de chuvas ainda deve se estender até março, o que pode garantir um reforço ainda maior para as represas antes de começar o período de estiagem. No início do período seco do ano passado, no começo do mês de abril, o volume operacional era de aproximadamente 590 bilhões de litros, cerca de 32% do total.
Ainda de acordo com a Sabesp, essa recuperação dos mananciais tem possibilitado que a concessionária vá gradualmente ampliando a produção de água ofertada à Grande São Paulo, que já está próxima de 60 m3/s. Antes da seca recorde de 2014/15, essa produção era de cerca de 70 m3/s e no auge da crise caiu para pouco mais de 50 m3/s. “Desde o mês de dezembro de 2015, a Sabesp também vem diminuindo os horários de redução de pressão, que hoje estão basicamente concentrados nos períodos da noite e madrugada”, informou a companhia.
Chuva em 2015
Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a população atendida pelo sistema saltou de 3,8 milhões de pessoas para 5 milhões. Um ano depois de começar a ser usado como reforço do Cantareira, em dezembro de 2014, o sistema chegou a operar com apenas 4,2% da capacidade. O volume das represas aumentou do início do ano até maio, quando atingiu o pico de 2015 de 23,3% no dia 14. Desde então tem sofrido sucessivas quedas.