A rede social de Mark Zuckerberg divulga nesta quinta-feira os resultados financeiros do segundo trimestre
Os últimos meses têm sido desagradáveis para o Facebook. A rede social não só enfrenta uma crise de imagem, que levou ao boicote de centenas de anunciantes no fim de junho, como também tem sido afetada pelo ambiente ruim na economia global.
A queda do faturamento de muitas empresas durante a pandemia fez diversas companhias mundo afora reestruturarem seus gastos, o que inevitavelmente traz consequências para o Facebook e as demais empresas de internet que dependem das receitas com publicidade.
Além disso, o aplicativo de mensagens WhatsApp (controlado pelo Facebook) sofreu um revés em junho depois de o seu serviço de pagamentos digitais ser suspenso pelo Banco Central dias após o lançamento no Brasil. O sistema de pagamento era uma potencial fonte de receitas nova para o aplicativo de mensagens e, consequentemente, para o Facebook.
Nesta quinta-feira (30), será possível ter uma dimensão mais precisa de como a rede social tem enfrentado esse período cheio de contratempos. A empresa divulga no fim da tarde de hoje seus resultados do segundo trimestre, após o fechamento do mercado nos Estados Unidos.
No primeiro trimestre, o Facebook surpreendeu ao registrar um crescimento de 10% no número de usuários ativos mensais, que chegou a 2,6 bilhões de pessoas, e um aumento anual de 18% no faturamento trimestral, que somou 17,7 bilhões de dólares. Embora o ritmo de crescimento seja o menor dos últimos quatro anos para a empresa, o resultado positivo mostrou que a rede social estava resistindo bem aos primeiros meses da pandemia. Agora, será preciso mostrar que ela é capaz de resistir também no restante do ano e superar a imagem ruim.