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Ex-prefeito de Planaltina (GO) David Lima é preso por suspeita de fraude

Segundo investigações do Ministério Público, o grupo, que agiu durante a gestão de Teixeira Lima, tinha um esquema ilícito de contratação

MPGO cumpre mandados de busca e apreensão, prisão preventiva e temporária no DF, Bahia e Goiás
(foto: MPDFT/Divulgação)

O Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (18/9), a Operação Chorume, com o objetivo de desmontar associação criminosa em Planaltina (GO). Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, prisão preventiva e temporária na cidade goiana, na cidade de Barreiras (BA) e no Distrito Federal. Entre os detidos, está o ex-prefeito de Planaltina David Alves Teixeira Lima.

Também foram presos o empresário ex-chefe de gabinete do prefeito, André Luiz Teixeira Kleber, e a procuradora jurídica de Planaltina e esposa de André, Anelise de Paula Batista.

Segundo investigações, o grupo, que agiu durante a gestão de Teixeira Lima em 2017, tinha um esquema ilícito de contratação ilegal de pessoas jurídicas para prestação de serviço de coleta de lixo e limpeza urbana em Planaltina de Goiás.

A suspeita é de que a associação tinha envolvimento com agentes públicos e empresários na fraude de dois contratos administrativos entre o município e as empresas Rode Bem Locação de Máquinas e Equipamentos Ltda e G.J. Construções e Serviços Ltda. A estimativa é que os desvios tenham custado R$ 1,5 milhão aos cofres públicos.

Em Planaltina, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão temporária e um de prisão preventiva. Em Brasília, foram três mandados de busca e apreensão, dois de prisão temporária e um de prisão preventiva. Por último, em Barreiras (BA), foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, e um de prisão preventiva. Uma arma de fogo acabou encontrada em uma das casas.

Prefeito cassado

Em setembro de 2017, David Lima e a vice-prefeita Maria Aparecida dos Santos tiveram os diplomas cassados por uma decisão da Tribunal Eleitoral de Goiás (TRE-GO). Os dois estão inelegíveis por oito anos, a contar das eleições municipais em 2016. Ambos são investigados por prometer ao eleitor vantagem pessoal em emprego ou função pública, com o fim de obter voto, além de utilizar bens e serviços pertencentes à administração pública indireta do município de Planaltina.

 

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