O incidente no estreito de Taiwan e as acusações mútuas de chefes da Defesa chinês e americano em um fórum em Cingapura refletiram a intransigência de suas posições sobre questões de segurança e o confronto crescente na região da Ásia-Pacífico.
Poucas horas antes do discurso do chefe do Pentágono, Lloyd Austin, no fórum anual de segurança Shangri-La Dialogue em Cingapura, no sábado (3), os EUA e seu aliado mais próximo Canadá organizaram a passagem de navios de guerra pelo estreito de Taiwan.
“Vemos que os americanos não estão apenas tentando derrubar a nova coalizão anti-chinesa, eles estão fazendo isso há muito tempo. Eles estão mostrando sua força militar. Há uma sincronização completa de suas ações no mar com a reunião em Cingapura, no contexto da recusa do lado chinês de negociar com o secretário de Defesa dos EUA”, apontou o especialista.
“A China mostrou que não está apenas disposta a tolerar a pressão tacitamente, mas que responderá com linguagem dura. Não foi por acaso que um navio chinês pousou um destróier americano e depois uma fragata canadense.”
“A questão de Taiwan é, sem dúvida, central para a China, e China prosseguirá vigorosamente os seus interesses nacionais fundamentais nesta matéria. Os EUA nunca entenderam a declaração da parte chinês sobre a substância de sua posição sobre Taiwan, então a China mais uma vez enfatizou que a defesa de sua própria soberania e o último passo na libertação nacional devem ser concluídos”, acrescentou Yaxu.
“Como resolver a questão de Taiwan será decidido por nós, os chineses. Esta questão não tolera a interferência de forças estrangeiras”, enfatizou Shangfu.