Estufa caseira de maconha é encontrada em área nobre do DF; droga secava sob lâmpada

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Folhas de maconha seca sob a lâmpada de uma casa no Park Way (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Operação prendeu quatro pessoas em três regiões. Também foram apreendidas drogas sintéticas.

Folhas de maconha seca sob a lâmpada de uma casa no Park Way (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Uma estufa caseira para plantio de maconha foi desmontada em uma casa no Park Way, área nobre do Distrito Federal, durante operação da Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (2).

Segundo o delegado João Ataliba, da 1ª DP, o suspeito usava adubo para cultivar cinco plantas nos cômodos da casa. No local, também foram apreendidos um caderno com orientações para o manejo da maconha e uma balança de precisão.

O morador, preso em flagrante por tráfico de drogas, já tinha feito a poda das plantas. No momento da abordagem, as folhas estavam em bacias próximas à estufa, e um dos pés de maconha estava secando sob uma lâmpada. Esta porção seria triturada e embalada para a venda.

Ecstasy, LSD e mais maconha

Mais três pessoas foram presas em outras cidades do Distrito Federal – além do Park Way, os mandados de busca e apreensão da operação Theya foram cumpridos no Guará e em Sobradinho.

Em uma das casas do Guará, a polícia encontrou maconha e cerca de 15 comprimidos de ecstasy. O suspeito já tinha passagem por tráfico de drogas, segundo a Polícia Civil.

Mais drogas sintéticas foram encontradas no Condomínio RK, em Sobradinho. Além de selos de LSD e comprimidos de ecstasy, também estavam no local cerca de R$ 1.800 em espécie.

Comprimidos de ecstasy e dinheiro apreendidos em Sobradinho (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

A polícia começou a investigação há cerca de três meses, após a prisão de um homem também suspeito de tráfico de drogas. Ele não fazia parte de nenhuma quadrilha, mas estava ligado a outros traficantes.

“Apurando a rotina dele, chegamos a outras cinco pessoas que seriam intermediárias. Quando ele não tinha droga pra passar, indicava essas outras pessoas”, explicou o delegado João Ataliba, da 1ª DP.