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Estatais federais fecham 1º trimestre com 2.400 funcionários a menos

Em relação a dezembro de 2015, a redução foi de 10,82% do quadro total, sendo quase 80% das saídas por meio de programas de desligamento voluntário

Estatais: Correios e Banco dos Brasil foram as empresas federais que tiveram maior redução no quadro de funcionários entre janeiro e março deste ano (Correios/Divulgação)

Brasília — As estatais federais fecharam o primeiro trimestre do ano com 2.408 funcionários a menos na comparação com dezembro de 2018, apontou boletim divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Economia, ressaltando a política em curso de enxugamento no quadro de pessoal das companhias.

Entre janeiro e março, as principais reduções ocorreram nos Correios (-1.721 empregados) e no Banco do Brasil (-402 funcionários), trouxe o documento. O número total de funcionários das estatais somava 492.460 no final de março

“Em relação a dezembro de 2015, a redução do total do quadro de pessoal das empresas estatais federais foi superior a 59 mil empregados, ou seja, uma redução de 10,82% do quadro total”, apontou o boletim, acrescentando que quase 80% das saídas ocorreram na esteira de programas de desligamento voluntário, os chamados PDVs.

O programa econômico do governo Jair Bolsonaro contempla, desde a campanha, a extinção e privatização de estatais, dentro de estratégia de utilização dos recursos levantados para diminuição da dívida pública.

De acordo com o boletim, a União hoje tem 133 empresas estatais federais ativas. Neste grupo, constam companhias como os Correios, Valec e Empresa de Planejamento e Logística (EPL), já citadas por membros do governo como alvos de potenciais privatizações.

No primeiro trimestre, o lucro dos conglomerados das empresas estatais federais —  BB, BNDES, Caixa Econômica Federal, Eletrobras e Petrobras — chegou a 24,6 bilhões de reais, alta de 57,5% sobre igual período do ano passado, informou o boletim.

O relatório não trouxe o resultado consolidado de todo o universo das empresas estatais. Segundo o governo, os conglomerados respondem por mais de 90% dos ativos totais e do patrimônio líquido das estatais federais, conforme dados contábeis de 2017.

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