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Escolhas de Macron para Ucrânia mostram que a França assume ‘papel direto’ no conflito, diz Kremlin

© Sputnik / Kirill Kallinikov.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na quinta-feira (6), Macron disse à BFMTV que Paris transferirá caças Mirage 2000-5 para Kiev e treinará pilotos ucranianos. Macron disse ainda que a França planeja treinar 4.500 soldados ucranianos, mas “não considera esta decisão uma escalada”.

“Consideramos essas ações – dado que a França é membro da OTAN, membro da União Europeia, um grande Estado europeu – consideramos estas declarações muito, muito provocativas, aumentando a tensão no continente e não conduzindo a nada de positivo”, Peskov disse aos repórteres.

Macron “demonstra apoio absoluto a Kiev e declara a disponibilidade da França para uma participação direta no conflito militar”, acrescentou Peskov.
O primeiro-ministro francês Gabriel Attal disse na quinta-feira (6) que a França não planeja enviar tropas para a Ucrânia, mas que, ao mesmo tempo, não há tabu no envio de instrutores.

“Temos participado no treino dos militares ucranianos desde o início da guerra, em particular na França e no território de alguns dos nossos vizinhos. A França preparou 10.000 soldados ucranianos […] nunca lá [na Ucrânia], mas esse assunto não é um tabu, não é assim desde o final de fevereiro”, afirmou.

Ao ser questionado se Paris planejava enviar as suas tropas para Kiev, Attal respondeu que “não existem tais planos. Já discutimos essa questão muitas vezes”, afirmou.
No entanto, o presidente francês já indicou duas vezes que o envio de tropas de seu país não é algo tão impensável assim, ao declarar em fevereiro e no mês passado, que tal ação não poderia ser descartada no futuro.
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