A estratégia visa conquistar mercados emergentes
A Apple anuncia suas primeiras novidades de 2016 amanhã (21), na sede da empresa, em Cupertino, na Califórnia, a partir das 14h (de Brasília), com transmissão ao vivo em seu próprio site. Como de hábito, a empresa não adianta detalhes dos produtos. Mas é tido como certo que o CEO da marca, Tim Cook, apresentará novos modelos do iPhone e do iPad Pro.
Os aparelhos da Apple devem diminuir de tamanho e as configurações internas serão robustas. Isso vale tanto para o novo iPhone, que deve ser chamado de SE – assim, seria o primeiro smartphone da fabricante a não ganhar, na nomenclatura, um número específico -, quanto para o iPad Pro. O SE deve ter o mesmo tamanho do iPhone 5, 4 polegadas, e as especificações técnicas serão parecidas com as do iPhone 6S, último da linha da Apple, cujo tamanho é um pouco maior, de 4,7 polegadas.
As configurações do novo smartphone podem seguir o alto padrão do 6S: processador A9 e memória RAM provavelmente do mesmo calibre, de 2GB. Especula-se que o SE comportará o Apple Pay, sistema próprio de pagamentos da companhia, mas o recurso 3D Touch, que permite acessar os conteúdos dos aplicativos ao pressionar a tela com maior força, não deve aparecer nesta versão. De acordo com o site americano especializado CNET, o preço do iPhone SE deve ficar entre 300 e 450 dólares (cerca de 1.000 a 1.600 reais), mais barato se comparado aos 649 dólares (cerca de 2.300 reais, pela cotação atual) do iPhone 6S.
O novo iPad Pro também será menor, mas provavelmente terá os mesmos recursos do modelo maior. O display cairá de 12,9 polegadas para 9,7 – tamanho padrão dos demais tablets da Apple (iPads 1, 2, 3, 4 e Air). Além disso, como em todo o evento da companhia desde o lançamento do Apple Watch, em setembro de 2014, deve-se apresentar também alguma novidade sobre o relógio inteligente, como novas pulseiras para aumentar o leque de opções de design.
As novidades devem revelar uma tendência da Apple em voltar a apostar também em opções de smartphones e tablets mais em conta. A estratégia visa conquistar público em mercados emergentes, a exemplo do chinês.