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“Em mim, não tocam o terror”, diz deputado alvo de inquérito no STF

Daniel Silveira (PSL-RJ) diz estar tranquilo quanto às investigações: “podem grampear meu celular e abrir

Daniel Silveira durante reunião de comissão na Câmara// Evandro Éboli/Veja.

Alvo no inquérito do STF que investiga propagação de fake news, o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) não se mostra preocupado com o desdobramento do caso.

O parlamentar ganhou notoriedade na campanha eleitoral por estar num ato que culminou com a quebra  uma placa com o nome de Marielle Franco, num ato ao lado do hoje desafeto Wilson Witzel.

Ao Radar, Silveira afirmou nesta manhã que não está preocupado com eventual ação da Polícia Federal em sua residência. E até ironizou.

“Não me importo. Podem aparecer para tomar um café”, disse.

Ele nega que propague notícias falsas contra o STF que não é crime manifestação pacífica contra uma instituição como o tribunal.

“Não propagado fake news, mas a verdade. O STF intervém no Executivo o tempo inteiro. O que há são 50 milhões de pessoas indignadas contra o Supremo. E aí? Todos são criminosos?! Tô doido para sentar frente à frente com os 11 ministros”.

Para o deputado, é impossível ter controle sobre “um ou outro” que aparece em manifestação com placas pela intervenção no STF, a favor da volta do AI-5.

“Isso é coisa de um ou outro, em ação individual. Não tem como controlar”.

Silveira diz ser aconselhado por amigos para evitar ir aos atos.

“Pedem para ficar quieto em casa. Mas o STF toma medidas injustas, erradas inconstitucionais”.

Sobre a investigação e o risco de ser alvo de uma operação, diz:

“Podem abrir minhas contas, grampear meu celular, entrar na minha casa. Em mim, não tocam o terror”.

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