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Em greve, rodoviários de cooperativa que atende 4 regiões fazem ato no DF

Eles fecharam uma faixa da pista na entrada do Recanto das Emas.
Salários não são pagos desde março, diz sindicato; GDF confirma dívida.

Em greve, rodoviários da cooperativa MCS fizeram um protesto contra atrasos nos salários na manhã desta terça-feira (16) no balão de acesso ao Recanto das Emas, no Distrito Federal. Segundo a Polícia Militar, uma faixa da pista chegou a ser fechada pelos manifestantes, mas liberada. Cerca de 20 pessoas participaram do ato, que começou por volta das 7h15, informou.

O diretor do Sindicato das Cooperativas do DF, Diógenes dos Santos, disse que a MCS parou de rodar há cerca de um mês alegando falta de repasses do governo e não pagou os salários de março, abril e maio dos trabalhadores.

Ela conta com 220 funcionários e atua no Recanto das Emas, Estrutural, Riacho Fundo eGuará. Parte dos funcionários aderiu ao programa de demissão voluntária e diz também estar sem receber.

Dívida
O DFTrans afirmou ter uma dívida de R$ 6 milhões para as seis cooperativas que rodam na capital federal e afirmou que até agosto quer fazer o pagamento. “O governo tem honrado seus compromissos todos em 2015. O que existe são alguns valores de restos a pagar referente a 2014 ou até 2013. A previsão, segundo estimativas do governo, é que até agosto vamos fazer os pagamentos”, disse o diretor técnico do DFTrans, Adônis Ribeiro.

Além da MCS, rodoviários da Coopertran, que atende passageiros de Planaltina, também tinham aderido à greve, mas segundo o sindicato da categoria, eles voltaram a rodar nesta terça. De acordo com o sindicato, a Cootarde Convencional, que faz o trajeto Santa Maria – Plano Piloto também está parada.

O representante jurídico da Coopertran, Wagner Pereira, afirmou que a empresa não tem dinheiro para pagar os funcionários e que o GDF deve R$ 1 milhão a Coopertran. “

O governo, na medida do possível, colocou em dia os pagamentos de 2015, mas não houve a quitação dos débitos de 2014, que de acordo com o governo, inclusive um decreto apresentado pelo governador, até na proxima quinta-feira estará quitado, e a gente espera que isso aconteça para a gente conseguir uma maneira paleativa de resolver esse problema”, disse.

g1

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