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Em 2016, DF teve média de um menor de idade apreendido por hora

Cerca de 8 mil menores foram capturados pela polícia no ano passado. Número é próximo ao registrado em 2015, quando 8.705 menores foram apreendidos.

Secretária de Segurança Pública, Márcia de Alencar, apresenta balanço de 2016 (Foto: Toninho Tavares/GDF/Divulgação)
Secretária de Segurança Pública, Márcia de Alencar, apresenta balanço de 2016 (Foto: Toninho Tavares/GDF/Divulgação)

O Distrito Federal teve média de um menor apreendido por hora em 2016, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (13) pela Secretaria de Segurança. De acordo com o levantamento, cerca de 8 mil menores foram apreendidos pela polícia no ano passado. O número é próximo ao registrado em 2015, quando 8.705 menores foram apreendidos, de acordo com a pasta.

Já a quantidade de maiores de idade detidos quase dobrou. Enquanto em 2015 cerca de 15 mil adultos foram presos em flagrante, no ano passado o número passou dos 24 mil. Nesta sexta, a secretária de Segurança, Márcia de Alencar, disse em coletiva que “Brasília segue sendo uma das cidades mais seguras do mundo”.

“Estes crimes que aumentam a sensação de insegurança já foram debelados [reprimidos]. Estamos conseguindo começar 2017 com queda em todos os índices”, afirmou.

Crime brutal

No fim de semana, quatro adolescentes suspeitos de estuprar coletivamente uma criança de 11 anos foram soltos. A Polícia Civil investiga a conduta de um homem de 20 anos que teria “comandado” e filmado o crime no Recanto das Emas, na última terça (10).

O homem foi preso em flagrante, após denúncia da mãe da criança, e os adolescentes foram apreendidos no mesmo dia. Os menores têm idades entre 13 e 17 anos, e o caso tramita em sigilo de Justiça.

Nesta quinta (12), após audiência de custódia, o Tribunal de Justiça do DF converteu a prisão do homem em preventiva. Com isso, ele segue detido e deve ser mantido no Complexo Penitenciário da Papuda até o julgamento. Os jovens foram entregues às famílias e vão responder em liberdade.

Segundo a Polícia Civil, a criança passou por exames, tomou medicamentos e está recebendo apoio de psicólogos. Após os procedimentos médicos, a menina voltou para casa, onde mora com a família.

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