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Dólar sobe com possível interferência chinesa em Hong Kong

Partido Comunista quer leis de segurança nacional em cidade semiautônoma e mercado vê piora de relação sino-americana

Dólar: moeda sobe com pessimismo global (Gary Cameron/Reuters)

O dólar sobe de forma generalizada, nesta sexta-feira, 22, tendo em vista que possibilidade de a China impor novas leis de segurança nacional em Hong Kong pode piorar sua já deteriorada relação com os Estados Unidos. Às 9h30, o dólar comercial subia 0,3% e era vendido por 5,601 reais. O dólar turismo avança 1,9%, cotado a 5,89 reais.

A tentativa chinesa de aumentar o controle sobre a cidade semiautônoma ocorre poucos meses após uma das maiores ondas de protesto em Hong Kong e em meio à escalada da guerra comercial. No mesmo dia em que defendeu a lei de segurança nacional, o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, também anunciou que o país deixará de ter uma meta para o PIB.

Na véspera, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que poderia reagir “fortemente” se a China seguir com seus planos de impor leis de segurança nacional em Hong Kong.

“O receio é que tal decisão volte a estimular protestos na região e, sobretudo, coloque em xeque a primeira fase do acordo entre as duas potências”, escreveu, em nota, Ricardo Filho, analista da Correparti.

No exterior, o dólar ganha força contra todas as principais divisas emergentes, como o rublo russo, peso mexicano, lira turca e a rúpia indiana. O índice Dxy, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas desenvolvidas, também sobe.

No cenário interno, os investidores estão atentos à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello sobre o sigilo do vídeo da reunião ministerial do presidente Jair Bolsonaro, que deve sair até às 17h. Ou seja, antes do fim do pregão.

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