Resultados mostram profundidade dos estragos econômicos causados pela pandemia
O dólar sobe contra o real, com os investidores avaliando os últimos dados macroeconômicos. Nesta quinta-feira, 30, os Estados Unidos registraram contração de 32,9% do PIB no segundo trimestre. Mas antes mesmo da divulgação, a moeda americana já vinha forte no mundo, repercutindo o resultado da Alemanha, que teve retração de 10,1% no mesmo período.
Às 13h20, o dólar comercial avançava 0,2% e era vendido por 5,180 reais. Com variação semelhante, o dólar turismo era cotado a 5,46 reais.
Embora o PIB americano tenha ficado levemente melhor do consenso de mercado, que era de queda de 34,1%, o resultado superou as estimativas do Federal Reserve (Fed) de Atlanta, de contração de 32,1%. “É um resultado de retrovisor, mas que será efetivamente utilizado para a construção de indicadores que suportam decisões de política monetária e fiscal”.
Na véspera, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que continuará usando todas as ferramentas para atenuar os impactos econômicos do coronavírus e que só irá parar quando tiver confiança de que a economia americana está de volta aos trilhos – o que parece estar longe de acontecer.
Também nesta manhã, foram divulgados os dados semanais de pedidos de seguro desemprego dos EUA, que ficaram em 1,434 milhão, quase em linha com os 1,450 milhão esperado pelo mercado. “O número continua em patamar elevado. Outros indicadores de alta frequência também apontam essa acomodação do ritmo de recuperação em julho, como confirmado na reunião do Fed de ontem”, comentou Mota