Já a dívida externa avançou 2,64 por cento na mesma base de comparação, na esteira do enfraquecimento do real no período
Brasília – A dívida pública federal do Brasil cresceu 1,51 por cento em março sobre fevereiro, a 3,636 trilhões de reais, segundo mês seguido de alta, divulgou o Tesouro Nacional nesta sexta-feira.
Para 2018, o Plano Anual de Financiamento (PAF) fixou um intervalo de 3,78 trilhões a 3,98 trilhões de reais para o estoque da dívida pública total.
No período, a dívida pública mobiliária interna teve alta de 1,47 por cento, a 3,507 trilhões de reais, devido à emissão líquida de 24,11 bilhões de reais e apropriação positiva de juros de 26,76 bilhões de reais.
Já a dívida externa avançou 2,64 por cento na mesma base de comparação, na esteira do enfraquecimento do real no período.
O dólar subiu 1,77 por cento em março, em meio a grandes preocupações sobre uma possível guerra comercial após os Estados Unidos terem decidido aplicar tarifas para as importações de aço e alumínio.
Em relação à composição, os títulos prefixados seguiram com maior peso na dívida pública federal, a 35,39 por cento do total, acima dos 34,33 por cento em fevereiro e dentro da meta de 32 a 36 por cento no ano.
Já os títulos atrelados à taxa flutuante, como a Selic, encerraram o mês com 31,29 por cento do geral, abaixo dos 32,38 por cento em fevereiro. Para o ano, o objetivo no PAF é que esses papéis, representados pelas LFTs, fiquem entre 31 a 35 por cento da dívida pública federal.
Os títulos indexados à inflação, por sua vez, responderam por 29,64 por cento da dívida total em março, contra 29,66 por cento no mês anterior, sendo que a referência para o ano é de 27 a 31 por cento.
A participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna caiu a 11,84 em março, ante 12,39 por cento no mês anterior.