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Disparidade de desemprego entre negros e brancos piora nos EUA

O desemprego caiu em agosto, mas não para todos

Desemprego nos EUA: taxa geral de desemprego no país ficou abaixo de 10% pela primeira vez desde o começo da pandemia, mas trabalhadores negros sofrem mais (/Lucas Jackson/Reuters)

As diferenças de emprego entre negros e brancos americanos aumentaram em agosto, mas diminuíram entre homens e mulheres, mesmo com a queda generalizada das taxas de desemprego.

A taxa de desemprego entre os negros em agosto foi de 13%, ante 14,6% em julho, ficando em cerca de 1,8 vezes em relação a de americanos americanos brancos, que caiu para 7,3% no mês passado, de acordo com relatório do escritório de estatísticas do emprego divulgado na sexta-feira.

A taxa de desemprego para os americanos brancos ficou abaixo da taxa geral, que caiu de 10,2% para 8,4% em agosto.

A diferença entre a taxa de desemprego feminino e masculino diminuiu para 0,3 ponto percentual com a taxa de desemprego feminino caindo para 8,6% de 10,6% no mês anterior. A taxa masculina caiu para 8,3%. Antes da pandemia, menos mulheres estavam desempregadas do que homens.

A grande queda no desemprego feminino coincidiu com um aumento na taxa de participação de mulheres para 56,1%. A taxa para os homens subiu de 67,1% para 67,7%.

A maior queda no desemprego foi vista entre latino-americanos. A taxa de desemprego latino, que foi a mais alta entre os maiores grupos raciais durante a pandemia, caiu 2,4 pontos percentuais para 10,5%. A queda foi ainda maior entre mulheres latinas com 20 anos ou mais, com queda de 3,5 pontos percentuais para 10,5%.

O relação entre emprego e população aumentou para 56,5%. Era 61,1% antes da pandemia. A medida oferece uma visão ampla das condições de emprego do país, já que considera toda a população, incluindo os aposentados e os filhos jovens demais para trabalhar. A relação entre emprego e mulheres, de 51,3%, ficou acima de 45,8% em abril, no auge dos lockdowns causados pelo coronavírus.

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