
Desde 2020, a reposição de órgãos e tecidos têm apresentado tendência de crescimento. As substituições de medula óssea foram as que tiveram o maior acréscimo neste quinquênio: superior ao dobro. Foram 230 transplantes, em comparação aos 103 de 2020.
A rede de saúde do Distrito Federal alcançou recorde de transplantes em 2024. Os procedimentos de coração, fígado e medula óssea atingiram, em cada um dos casos, o maior quantitativo dos últimos cinco anos.
Desde 2020, a reposição de órgãos e tecidos têm apresentado tendência de crescimento. As substituições de medula óssea foram as que tiveram o maior acréscimo neste quinquênio: superior ao dobro. Foram 230 transplantes, em comparação aos 103 de 2020. Nove novas instituições tornaram-se aptas a realizar este tipo de procedimento no DF a partir de 2022.
Foram 35 transplantes de coração alcançados em 2024 – 13 a mais do que os 22 realizados em 2020, registrando um aumento de 60%. Desde 2022, os transplantes de fígado ultrapassam a marca anual de cem procedimentos. Em 2024, foram 128 – sete a mais do que o total de 2023. No DF, também são realizados transplantes de rim e córnea pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Doação
Há dois tipos de doadores. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão, desde que não prejudique a sua própria saúde. Para ser doador, em caso de falecimento, não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta comunicar sua família do desejo da doação, que só vai acontecer após a autorização dos familiares.
Os órgãos doados vão para pacientes que necessitarem de um transplante e estão aguardando em lista única no Estado, gerida pela CET-DF e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.
Para receber um órgão, o paciente deve estar inscrito, respeitando-se a ordem de inscrição, a compatibilidade e a gravidade de cada caso. A CET-DF é responsável pela coordenação das atividades de transplantes no âmbito do DF, abrangendo a rede pública e particular de saúde.