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DF registra 19,6 mil casos e 21 mortes por dengue desde janeiro de 2016

Número de mortes representa 52,5% dos casos mais graves. Boletim confirma 163 casos de chikungunya e 196 do vírus da zika.

Um mosquito Aedes aegypti macho (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)
Um mosquito Aedes aegypti macho (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

O Distrito Federal registrou 19.616 casos confirmados de dengue desde janeiro até a última segunda-feira (24) – no mesmo período do ano passado houve 9.936 ocorrências. Desse grupo, 89% envolvem residentes das 31 regiões administrativas. Entre os 40 casos considerados mais graves, 21 casos levaram à morte do paciente.

As regiões administrativas com mais casos são Brazlândia (1.941), Ceilândia (1.911), São Sebastião (1.742), Taguatinga (1.457), Planaltina (1.407) e Samambaia (1.373). Essas localidades somam 56% das ocorrências do DF.

O mosquito Aedes aegypti transmite, além da dengue, o vírus da zika e febre chikungunya. Nos últimos dez meses foram 971 notificações de zika. Destes, 196 foram confirmadas. Taguatinga, Samambaia, Asa Norte, Asa Sul, Guará, Lago Norte e Águas Claras somam 98 casos. De acordo com a secretaria, 39 grávidas foram diagnosticadas com o vírus, que pode causar microcefalia em bebês.

Os números de febre chikungunya foram mais altos. Ao todo, foram 993 registros, sendo que 845 moram em Brasília. São 163 situações confirmadas. O maior número de casos ocorreu em regiões como Ceilândia (22), Taguatinga (16), Samambaia (15), Gama (13) e Asa Norte (9).

Sintomas
A febre chikungunya é uma doença viral com sintomas parecidos com a dengue e transmitida pelos mesmos mosquitos, os Aedes aegypti e o albopictus. Entre eles estão dores fortes, principalmente, nas articulações, de cabeça e musculares, manchas vermelhas na pele e febre repentina e intensa, acima de 39 °C.

A recomendação em ambos os casos é de repouso absoluto e ingestão de líquidos em abundância. A automedicação é perigosa, porque pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro da doença.

O melhor método de prevenção está no combate à proliferação dos mosquitos transmissores. As recomendações são as mesmas já conhecidas para o combate à dengue: evitar água parada em baldes, vasos de plantas, ralos e outros recipientes.

 
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