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DF recebe mostra com obras sobre ‘possibilidades artísticas da água’

Exposição da artista Patrícia Claro fica no Museu Nacional até 24 de abril. ‘Formas d’água’ tem 18 obras, entre pinturas, fotos e vídeos; entrada é franca.

O Museu Nacional da República, de Brasília, recebe a partir desta terça-feira (22), Dia Mundial da Água, a exposição “Formas d´água”, com fotos, pinturas e vídeos da artista chilena Patrícia Claro, que mostram as “possibilidades artísticas da água”. A visitação gratuita fica aberta até 24 de abril.

Depois de Brasília, a mostra segue para Campinas, Campo Grande e Belém. Em 2017, o evento vai para Rio de Janeiro, Fortaleza, Campina Grande, Florianópolis e Foz de Iguaçu.

A exposição é composta por 18 obras da artista. Na capital, a inspiração é a “Missão Cruls”, expedição que demarcou o espaço onde hoje é oDistrito Federal. Na capital, o tema da mostra é “integração por dispersão”.

A artista busca, por meio de um trabalho que tende ao abstrato, discutir a problemática ecológica e as artes visuais como indústria, como na economia criativa.

Segundo a produção do evento, Patrícia pretende visitar instituições locais, consultar arquivos sobre a questão da água e ir a lugares como o Parque Olhos D’água, a Chapada dos Veadeiros e a Serra dos Pirineus, acompanhada pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio).

Patrícia usa meios digitais para um “processo pictórico” em óleo sobre tela, onde os detalhes essenciais recebem aporte digital para atingir o efeito de reflexo. Vídeos e outras linguagens ressaltam as possibilidades artísticas da água. Algumas das obras ganham força com a música experimental do compositor chileno Max Zegers, especialista em trilhas sonoras.

Integração
Recursos tecnológicos de ponta permitem a integração do público com as ideias da artista e amplia a acessibilidade às informações e meios que ajudaram a configurar o evento. Os dados sobre as obras, como descrição, técnica, local onde foi concebida e realizada, materiais, motivações da artista, podem ser acessados por QR-Code em smartphones.

A exposição busca reproduzir os diversos significados que a água adquiriu na história da arte. Segundo a produção, há momentos em que “transmite a vitalidade e juventude da renascença pictórica, outras vezes traz o ritmo barroco, a intensa forma de expressar do romantismo ou promove um jogo visual como na arte impressionista”.

A ideia de “integração” vem do fato de Brasília ser um lugar que reúne diversas culturas e pessoas. A “dispersão” remete à Estação Ecológica de Águas Emendadas, fenômeno hidrográfico de dispersão de águas para lados opostos, formando a Bacia do Tocantins-Araguaia e a Bacia Platina, que abastecem diversos lugares no Brasil.

A programação prevê um projeto pedagógico para escolas públicas e privadas do DF. A ideia é trabalhar de forma lúdica com jogos e brincadeiras inspiradas na obra e nas ideias da artista. O programa educativo inclui crianças e jovens com necessidades especiais.

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